Mais de 200 filmes de «um cinema que não é formatado nem convencional» preenchem a nona edição do Festival Internacional de Cinema Independente, o IndieLisboa, que começa hoje, com a antestreia de «Dark Horse» de Todd Solondz.
Menos dinheiro, mais filmes portugueses e mais estreias mundiais marcarão o nono Festival Internacional de Cinema Independente - IndieLisboa, que começa a 26 de abril, num ano em que a organização não quer falar de crise.
A longa-metragem do realizador norte-americano Todd Solondz, abrirá oficialmente o festival de cinema IndieLisboa a 26 de abril, disse hoje à Agência Lusa fonte da organização.
O festival de cinema IndieLisboa atribuiu o Grande Prémio Cidade de Lisboa ao filme «The Ballad of Genesis and Lady Jaye», de Marie Losier. Na competição nacional, foi premiado «Linha Vermelha».
O novo documentário de Marta Pessoa apresenta um olhar diferente sobre a Guerra Colonial, focando a atenção não nos soldados mas nas mulheres que por eles ficaram à espera.
Uniram-se os seis na primeira longa-metragem da vida de todos eles, mas cada um dos realizadores de «O Que há de Novo no Amor?», hoje exibido no IndieLisboa, garante que não perdeu a individualidade.
Após a estreia no último Festival de Cinema de Berlim, «Swans» chega ao IndieLisboa, assinado por Hugo Vieira da Silva, que já chamara a atenção dos cinéfilos nacionais com a sua longa-metragem de estreia, «Body Rice».
Após documentários tão elogiados como «Lisboetas» e «A Cidade dos Mortos», Sérgio Tréfaut estreia-se na longa-metragem de ficção com «Viagem a Portugal», protagonizado por Maria de Medeiros.
Segundo de uma série de três documentários de Jonathan Demme dedicado ao mítico cantautor canadiano Neil Young, um dos grandes destaques do IndieMusic.
Estreia na realização de longas-metragens de João Nuno Pinto, que adapta «Criação do Mundo», um conto de Luísa Costa Gomes, com Fernando Luís, Dinarte Branco e o último papel de Raúl Solnado.
Após ter marcado o IndieLisboa o ano passado, Xavier Dolan regressa com o seu novo filme, «Les Amours Imaginaires», e tem honras de abertura do certame.
A edição deste ano do festival de cinema IndieLisboa vai fazer-se com apenas 1,1 milhões de euros, menos 500 mil euros do que em 2010, anunciaram hoje os organizadores.
O filme norte-americano «Go Get Some Rosemary», de Ben Safdie e Josh Safdie, ganhou o Grande Prémio o IndieLisboa. «Guerra Civil», de Pedro Caldas, foi o Melhor Filme Português.
Um delirante filme oriental, com duas histórias aparentemente sem ligação, uma delas com um lutador mexicano de «wrestling» e vários acontecimentos bizarros de permeio. Uma das fitas mais divertidas de todo o IndieLisboa.
Um filme argentino baseado no romance «Murphy», de Samuel Beckett, que é uma das propostas mais aliciantes da Competição internacional. O realizador é Alejo Moguillansky.
Um documentário sobre o filme maldito que o realizador Henri-Georges Clouzot nunca conseguiu terminar, da autoria de Serge Bromberg e Ruxandra Medrea, que recuperaram todo o material filmado e fazem a história de um projecto inacabado.
Camané e Aldina Duarte são alguns dos participantes do novo filme de Eugène Green, filmado em Lisboa com Leonor Baldaque, Ana Moreira e Beatriz Batarda.
O novo filme de Abel Ferrara é um retrato duro e sem concessões a Nápoles, uma cidade conservadora e auto-destrutiva que o cineasta nova-iorquino capta em registo documental.
Após o sucesso mundial de «The Host - A Criatura», o sul-coreano Bong Joon-ho regressou com um «thriller» criminal, que esteve presente na secção «Un Certain Regard» do Festival de Cannes.
Um dos filmes animados mais elogiados da temporada, produzido por Tim Burton e Timur Bekmambetov, uma pequena fita de culto protagonizada por um boneco de sarapilheira num futuro devastado.