Ser Mark Zuckerberg em em "A Rede Social: Parte II" pode ser o próximo desafio de Jeremy Strong no grande ecrã.

Fontes disseram à imprensa norte-americana, o ator de 46 anos, popularizado pela série "Succession" e nomeado para os Óscares pelo papel do controverso advogado Roy Cohn em "The Apprentice - A História de Trump", é o escolhido para ser o presidente executivo da Meta e fundador do Facebook no filme que será dirigido por Aaron Sorkin, ainda que nenhuma proposta formal lhe tenha sido apresentada.

"A Rede Social: Parte II": Mikey Madison e Jeremy Allen White a caminho do novo filme sobre o Facebook?
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A vencedora dos Óscares Mikey Madison ("Anora") e o vencedor dos Emmys Jeremy Allen White ("The Bear"), que em breve será visto no grande ecrã como Bruce Springsteen em "Deliver Me From Nowhere" (onde Strong também tem um papel de grande importância), são os outros atores que Sorkin quer para o novo filme que continuará a história dos bastidores do Facebook, 15 anos após o clássico de David Fincher sobre a criação da rede social e a ascensão do seu fundador.

O dramaturgo, argumentista e realizador ganhou um Óscar pela adaptação da história no filme de 2010, onde Zuckerberg foi interpretado por Jesse Eisenberg. O trabalho fez a sua carreira disparar em Hollywood e foi nomeado para os Óscares.

Vários elementos do projeto na Sony Pictures ainda estão a ser definidos, incluindo o orçamento.

Além da referência ambiciosa à mais célebre "Parte II" da história do cinema, a de "O Padrinho" (1974), o projeto tem sido descrito "não como uma sequela direta, mas sim uma continuação do filme original que explorou as origens do que se tornaria a maior plataforma de rede social do mundo".

"A Rede Social"

Na adaptação do livro "The Accidental Billionaires", de Ben Mezrich, a história de "A Rede Social" parava em 2005, com os acordos fora dos tribunais para resolver os conflitos entre Zuckerberg e os gémeos Winklevoss (Armie Hammer) e Eduardo Saverin (Andrew Garfield).

Em várias entrevistas ao longo dos anos, o próprio Aaron Sorkin disse que havia muito mais para contar e que a pressão para regressar ao tema aumentava sempre que surgia um novo escândalo à volta do Facebook, mas que precisava encontrar uma "ideia" para avançar, que parece ter chegado graças aos vários artigos de Jeff Horwitz de outubro de 2021 para o The Wall Street Journal, conhecidos como "The Facebook Files", que abordaram os danos causados pelo Facebook.

Anteriormente, Aaron Sorkin, que culpa a rede social pela insurreição no Capitólio a 6 de janeiro de 2021, descreveu que se interessou pelo que descreveu como o "lado negro do Facebook" através da história de Roger McName.

Este investidor na fase inicial da rede social entrou em contacto com Zuckerberg e a CEO Sheryl Sandberg quando se tornou evidente que o Facebook estava a ser usado para disseminar desinformação com objetivos políticos. A reação dos dois foi uma desilusão tão grande que ele se afastou e escreveu um livro chamado "Zucked!".

Da autoria dos argumentos de filmes como "Uma Questão de Honra", "Moneyball - Jogada de Risco" e "Steve Jobs", à criação das aclamadas séries "Os Homens do Presidente" (e escreveu todos os episódios das primeiras quatro temporadas) e "The Newsroom", Aaron Sorkin está ligado a alguns dos trabalhos mais importantes que saíram de Hollywood nas últimas três décadas.

Como realizador, dirigiu os filmes "Jogo da Alta-Roda" (2017), "Os 7 de Chicago" (2020) e "Os Ricardos" (2021).

RECORDE O TRAILER DE "A REDE SOCIAL".