Duane "Keffe D" Davis foi acusado formalmente por um grande júri em Nevada, disse o procurador-chefe-adjunto Marc DiGiacomo perante um tribunal.
"Há uma grande presunção de que ele é o responsável pelo assassinato de Tupac Shakur, e será declarado culpado de assassinato com o uso de arma mortal", afirmou.
Shakur, o artista de hip-hop que mais fez sucesso até hoje, com 75 milhões de discos vendidos e autor de sucessos como "California Love", foi morto a tiro quando estava num carro em Las Vegas, em setembro de 1996.
Embora breve, sua carreira arrancou rapidamente, encaminhando-o de bailarino a autoproclamado 'gangsta rapper' e uma das figuras mais influentes do hip-hop.
Nascido em Nova Iorque, mudou-se ainda na adolescência com a família para a Califórnia, onde se tornou uma das figuras mais importantes do cenário musical da costa oeste.
As circunstâncias da sua morte ainda permanecem obscuras. Seis meses após o seu assassinato, seu principal rival, o rapper da costa leste americana Christopher Wallace, mais conhecido como "The Notorious BIG", também foi morto a tiro.
Muito acreditam que ambos foram assassinados como parte de uma rivalidade entre suas editoras, a Death Row, com sede em Los Angeles, e a Bad Boy Entertainment, de Nova Iorque.
No entanto, alguns historiadores de música dizem que as hostilidades entre os dois foram exacerbadas por razões comerciais.
Batizado em homenagem ao líder revolucionário inca Tupac Amaru pela mãe - um membro ativo do movimento dos Panteras Negras -, Shakur abordava nas suas letras as dificuldades dos afro-americanos nos Estados Unidos, que enfrentavam brutalidade policial e detenções em massa.
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