A cerimónia da passada quarta-feira prestou tributo ao rapper, falecido aos 25 anos, encerrando uma carreira curta, mas notável, na qual passou de bailarino a uma das mais influentes estrelas do hip-hop americano.
"Fico muito honrada por estar aqui hoje a representar a família Shakur", disse a sua irmã, Sekyiwa, durante a cerimónia em Los Angeles.
"Tupac sabia que estava destinado a algo grande. E, como sua irmã, tive o privilégio de ver essa grandeza surgir", acrescentou.
Conhecido pelas suas letras emocionais e intensas e pela sua personalidade nos palcos, Shakur vendeu mais de 75 milhões de discos com êxitos como "California Love" e "Changes".
Também se tornou uma figura-chave numa rivalidade, alimentada pelos patrocinadores, entre o hip-hop da costa este e o da costa oeste nos Estados Unidos.
Apesar de ter nascido em Nova Iorque, Shakur mudou-se para a Califórnia quando era adolescente, juntamente com a família.
Tornou-se uma das figuras mais reconhecidas na cena da costa oeste do país, antes de ser baleado em Las Vegas, em setembro de 1996.
As circunstâncias da sua morte continuam nebulosas. A cerimónia desta quarta-feira decorreu nove dias depois do dia daquele que seria seu 52.º aniversário.
A sua identificação como um representante do 'gangsta rap' aconteceu durante o final da sua curta vida, quando teve repetidos encontros com a violência e foi preso por acusações de agressão sexual.
Mas Shakur, cuja mãe era membro do movimento dos Panteras Negras e lhe deu esse nome em homenagem ao revolucionário líder inca Tupac Amaru, também usou as suas letras para falar sobre temas importantes para a comunidade negra dos Estados Unidos, da violência policial à política carcerária.
Shakur e a sua mãe são os personagens da série televisiva documental d"Dear Mama: The Saga of Afeni and Tupac Shakur".
O realizador Allen Hughes e o produtor Jamal Joseph estiveram presentes no evento de quarta-feira em Hollywood.
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