Um juiz federal dos EUA condenou esta terça-feira (27) dois homens pelo assassinato, em 2002, do DJ e fundador dos Run-DMC, Jam Master Jay, um caso que levou mais de duas décadas para ser resolvido.
Ronald Washington e Karl Jordan Jr., o alegado atirador, foram considerados culpados de todas as acusações, condenados por assassinato no decorrer de um enredo de tráfico de drogas e armas de fogo relacionado com o homicídio.
"Acabaram de matar duas pessoas inocentes", disse Washington ao ser levado para fora da sala com Jordan, na presença de membros da sua família.
O julgamento concentrou-se nos eventos de 30 de outubro de 2002, quando o rapper Jason "Jay" Mizell, conhecido pelo seu apelido de DJ, foi fatalmente baleado na cabeça no seu estúdio em Queens, Novas Iorque. Tinha 37 anos e era pai de três filhos.
Os procuradores apresentaram o caso como um negócio de drogas que deu errado, alegando que Washington e Jordan, que conheciam Mizell - Jordan era o seu afilhado - mataram o artista como vingança por tê-los excluído de um negócio envolvendo cocaína.
Os procuraores, apoiados por testemunhas que por muito tempo guardaram silêncio, afirmam que Jordan disparou um tiro de calibre 40 na cabeça de Mizell, enquanto Washington ameaçava outros com uma arma no estúdio.
A morte de Jam Master Jay causou um grande impacto no mundo do rap, lembrando as mortes de outros gigantes do género, como Tupac Shakur, assassinado em Las Vegas em 1996, e The Notorious B.I.G., morto em Los Angeles em 1997.
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