No último dia do IndieLisboa, Sérgio Tréfaut faz as honras de encerramento com "Raiva". Já "Studio 54" conta uma fulgurante história de ascensão e queda.
O realizador Sérgio Tréfaut estreia no domingo, no encerramento do IndieLisboa, a longa-metragem "Raiva", um filme sobre poder e pobreza, que recua ao Alentejo nos anos 1950, a partir de um romance de Manuel da Fonseca.
Dois realizadores do Porto fazem um amplo apanhado do hip hip na região, enquanto "French Waves" mostra como os DJs puseram a França no mapa da música mundial.
O SAPO Mag conversou com Francisco Noronha e Catarina David sobre "Não Consegues Criar o Mundo Duas Vezes", a propósito do amplo panorama do hip hop no Porto.
O brasileiro "O Processo" revela a fragilidade jurídica da deposição de Dilma Rousseff, enquanto "Matangi/Maya/ M.I.A." abre guerra aberta contra a hipocrisia da comunicação social.
Dois filmes engenhosos na sua subtileza e alcance marcam a segunda-feira: em antestreia nacional, "As Boas Maneiras"; na retrospetiva de Lucrecia Martel o serpenteante "A Rapariga Santa".
Dia de calor: Lucrecia Martel retrata o verão apodrecido da oligarquia provincial em “O Pântano” enquanto “Desolation Center” conta histórias de epifanias musicais no deserto.
"Bostofrio – Où le Ciel Rejoint la Terre" está na competição nacional do festival de cinema independente. O realizador Paulo Carneiro explicou ao SAPO Mag como foi encontrar o "ser português" numa aldeia em Trás-os-Montes.
O grande músico e ator beneficia de um belo registo em "Ryuichi Sakamoto: Coda". Em terras lusitanas a paisagem é a da aldeia em “Bostofrio, ou Le Ciel Rejoint la Terre” e da cultura urbana em "Hip to da Hop".
Dia de um clássico: o cinema japonês dos anos 60 experimentou não só liberdades estéticas, mas temáticas. O ácido resultado está em "Funeral Parade of Roses".
Dia de abertura do festival de cinema independente com os planos-sequência de André Gil Mata a perambular pela Bósnia em “A Árvore”. Já “Adieu Philippine” inaugura a secção Herói Independente com as positivas vibrações dos anos 60.
Nove secções, 11 dias, dezenas de filmes: para celebrar esta festa do cinema independente, o SAPO Mag escolheu dez filmes para dar a ideia da ampla programação. O IndieLisboa decorre até 6 de maio e os espaços principais são a Culturgest, o cinema São Jorge e a Cinemateca Portuguesa (por RONI NUNES)