O ator galês, conhecido por papéis em "Frost/Nixon", "Underworld", na saga "Twilight" ou na série de televisão "Masters of Sex", disse ao jornal The Times que "da mesma forma que os nazis tiveram de ser travados na Alemanha nos anos 30, esta coisa que está a crescer também tem de ser parada".
Michael Sheen, que vive atualmente em Los Angeles, vai mudar-se de Hollywood para a sua cidade natal de Port Talbot, no País de Gales, para começar a organizar o seu trabalho como ativista e admite que isso irá implicar trabalhar menos como ator. Port Talbot foi uma das cidades britânicas que votou pela saída do Reino Unido da União Europeia no referendo de junho passado.
A partir da entrevista dada ao The Times, muitos meios de comunicação social por todo o mundo noticiaram que Sheen iria abandonar totalmente a sua carreira na representação, mas o ator já veio desmentir essa informação, alegando que apenas disse na entrevista "que iria trabalhar menos como ator e que poderia mesmo fazer uma pausa em algum momento".
A história de Hollywood e do envolvimento de vozes de peso no ativismo é longa e Sheen é mais um dos nomes a juntar-se à extensa lista de atores que apoiam causas.
O ator mantém uma relação com a comediante e atriz Sarah Silverman. Os seus trabalhos mais recentes foram no filme de Tom Ford "Animais Noturnos" e em "Passageiros", ao lado de Jennifer Lawrence e Chris Pratt, filme com estreia marcada para 22 de dezembro em Portugal.
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