O músico e compositor norte-americano William Basinski regressa esta semana a Portugal para dois concertos, o primeiro no festival Extremo, em Braga, no próximo sábado, o segundo na Reitora da Universidade Nova de Lisboa, dois dias depois.

O concerto na capital portuguesa está integrado na temporada de música da galeria Zé dos Bois (ZDB), que define William Basinski como "uma figura impressionante e marcante da música popular".

A Norte, a atuação de Basinski marca a primeira edição do festival Extremo, a decorrer na Falperra, entre Braga e Guimarães. O festival refere-se ao compositor como "um dos mais aclamados nomes da música eletrónica ambiental do nosso século".

Basisnki culmina a programação do festival que decorre durante todo o dia de sábado, no âmbito da Braga'25 - Capital Portuguesa da Cultura, com uma atuação junto à capela de Santa Marta do Leão.

O músico e compositor de 67 anos tem uma discografia extensa que terá como ponto alto a série “The Disintegration Loops”, do começo do século. São quatro volumes associados aos ataques do 11 de setembro de 2001, que Basinsky filmou do seu terraço em Nova Iorque.

No ano passado lançou "September 23rd", produzido a partir de gravações de 1982 recém-descobertas, feitas no bairro de Dumbo, em Brooklyn, Nova Iorque.

Na apresentação do concerto em Lisboa, a ZDB afirma que "o compositor norte-americano tem mostrado uma discografia pujante, com diversos pontos altos e sem tocar na mediania", dando como exemplo “Silent Night” (2004), “Variations for Piano and Tape” (2006), “92982” (2009), “Nocturnes” (2013), “Cascade” (2015), “A Shadow in Time” (2017) e “The Clocktower at the Beach” (2023).

De acordo com a agenda do músico e compositor, Portugal marca a última etapa da sua digressão, que passou pela Alemanha, Austrália, França, Irlanda, Reino Unido e também pela cidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Em setembro, William Basinski deverá atuar em Nova Iorque, antes de se apresentar na Bienal de Veneza, em Itália, a 12 de outubro.