
O dj português Diego Miranda vai repetir, no sábado, o sonho concretizado há vários anos de tocar no festival de música eletrónica Tomorrowland, na Bélgica, que lhe deu “visibilidade internacional” e atrai “um entusiasmo crescente” de festivaleiros portugueses.
O segundo fim de semana do Tomorrowland arranca hoje na cidade belga de Boom, contando no sábado com a atuação do português Diego Miranda.
Em entrevista à agência Lusa antes de voltar a subir ao palco daquele que é considerado um dos maiores festivais do mundo, o dj português de 46 anos descreve-o como “a concretização de mais um sonho, que felizmente se tem repetido ao longo dos anos”.
“A minha primeira atuação no palco principal aconteceu em 2020, mas já anteriormente tinha marcado presença noutros palcos do festival. Em termos de importância, o Tomorrowland é, sem dúvida, um marco gigantesco - afinal estamos a falar daquele que é considerado por muitos como o melhor festival do mundo e, para a minha carreira, tem sido uma montra de enorme visibilidade internacional”, conta Diego Miranda à Lusa.
Relatando ter um “público bastante internacional”, que lhe dá “bagagem cultural” para as suas atuações, o dj admite haver “uma presença muito significativa de portugueses, tanto residentes em Portugal como espalhados pelo mundo, e também de muitos brasileiros e outros falantes de língua portuguesa”.
“O Tomorrowland é, desde há muito, uma referência no universo da música eletrónica e, hoje em dia, é a referência. Os fãs portugueses têm demonstrado um entusiasmo crescente e isso nota-se na adesão ao festival, ano após ano”, constata.
Também o país “tem evoluído bastante neste panorama”, observa, falando numa “cultura eletrónica muito mais sólida”.
“É uma dinâmica que está a crescer de forma consistente e acredito que essa relação entre Portugal e o Tomorrowland ainda tem muito por explorar”, indicou à Lusa.
Quanto à sua atuação de sábado, das 19h00 às 20h00 (hora local, menos uma em Lisboa), no palco Rise, Diego Miranda revela: “Costumo levar comigo a bandeira portuguesa ou até a de algum fã, conforme o momento e a energia do público”.
“Cada atuação no Tomorrowland é uma experiência única e este ano não será exceção. Vou com uma ideia definida, mas deixo sempre espaço para a surpresa e a improvisação”, adianta.
Segundo o artista, nada no festival foi afetado pelo incêndio de 16 de julho, a dois dias antes do início oficial, que destruiu o palco principal e obrigou à construção de um novo, em 48 horas.
O festival, que decorre numa área equivalente a 63 campos de futebol após 53 dias de montagem, teve a primeira edição em 2005 e este ano tem o tema “Orbyz”, que remete para um universo de gelo repleto de criaturas míticas e segredos antigos.
Cerca de 200 mil pessoas de quase todas as nacionalidades do mundo são esperadas nos dois fins de semana do festival Boom para assistir à atuação de mais de 850 dj em 16 palcos.
Entre os dj presentes, 14 do alinhamento são brasileiros, sendo esta uma das principais nacionalidades participantes no Tomorrowland – não fosse a edição que se realiza no outono em São Paulo –, à qual se juntam portugueses e de outros países lusófonos, mas principalmente belgas e norte-americanos, de acordo com a organização.
Entre as centenas de dj presentes estão o português Diego Miranda e os internacionais Amelie Lens, Armin van Buuren, Bob Sinclar, Charlotte de Witte, David Guetta, Dimitri Vegas & Like Mike, Hardwell, John Summit, Lost Frequencies, Martin Garrix, Steve Aoki e Swedish House Máfia.
Quanto a dj brasileiros, contam-se Alok, Anna, Vintage Culture e Zerb.
O festival, conhecido como a “Disneylândia para adultos”, está esgotado há vários meses.
-
FEIRA DA SERRA DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL 2025
24 a 27 JulhoSÃO BRÁS DE ALPORTEL - ESCOLA EB 2,3 POETA BERNARDO DE PASSOS
Comentários