O evento é o organizado pela Câmara, através do Teatro Municipal da Guarda (TMG), em parceria com a Associação BB Blues Portugal.

Todos os concertos têm entrada livre e início pelas 21h30.

Os The Blackburn Brothers são os primeiros a subir ao palco, montado na Praça Luís de Camões, no ‘coração’ do centro histórico da cidade, esta quarta-feira. Trata-se de uma banda familiar composta por três irmãos e músicos convidados, que combinam blues tradicional com soul, funk, jazz e R&B, criando “uma sonoridade rica e emotiva que celebra a história, a liberdade e a herança cultural negra”, adianta o município numa nota enviada à agência Lusa.

Nomeados duas vezes para os Juno Awards, são considerados uma das bandas mais influentes do blues canadiano contemporâneo.

Segue-se, na quinta-feira, 7 de agosto, a cantora e guitarrista Delaine Pickering, cuja voz poderosa e estilo marcadamente blues-rock potenciam um repertório que mistura influências do Delta Blues com elementos modernos.

Os portugueses Mabelle Blues Band atuam no dia seguinte, apresentando uma fusão de blues clássico com arranjos modernos, “marcada pela voz expressiva de Mabelle e de uma banda sólida e versátil”, refere a produção.

O Festival de Blues da Guarda fecha no sábado, com os espanhóis do Tófol Martinez Blues Band.

O grupo do guitarrista e compositor castelhano combina blues elétrico com influências do rock e jazz, “criando uma experiência sonora intensa e sofisticada”.

Este ano, o festival guardense tem um palco secundário no Jardim José de Lemos, para concertos de final de tarde, sempre às 18h00, na sexta-feira e sábado.

“São concertos mais intimistas, num registo de 'warm up' para os concertos da noite, na Praça Luís de Camões”, afirma a Câmara da Guarda.

O Sugar Town Duo atua na sexta-feira com temas que “mergulham nas raízes do blues, da primeira metade do século passado, explorando sonoridades que vão do country blues ao gospel, passando pelo folk e pelo southern soul”.

Já no dia seguinte apresenta-se Paulo Veloso, “um dos mais respeitados intérpretes de piano blues em Portugal”.

“O artista traz para o palco não só uma técnica apurada, mas também uma compreensão profunda da linguagem do blues, herdada dos grandes mestres como Otis Spann, Pinetop Perkins ou Ray Charles, cruzando a tradição do boogie-woogie, do barrel house e do Chicago blues com uma abordagem pessoal e emotiva”.