A estreia do filme de terror "Sorri 2" ultrapassou o seu antecessor, arrecadando cerca de 23 milhões nos cinemas norte-americanos este fim de semana, informou no domingo o observador da indústria Exhibitor Relations.
No mercado internacional, as receitas também foram de 23 milhões.
“Esta é uma excelente abertura para o segundo capítulo de uma saga de terror”, disse o analista David A. Gross, que notou que as sequelas de terror tendem a ganhar um quarto a menos do que os filmes originais.
O primeiro “Sorri”, também dirigido pelo mestre do terror Parker Finn, arrecadou 22,6 milhões quando estreou em 2022. Foi um sucesso surpreendente, acabando por acumular 217 milhões em todo o mundo, contra um orçamento de 17 milhões.
Com um orçamento ainda modesto para um grande estúdio de 28 milhões, "Sorri 2" volta a contar a história de uma maldição sombria, passada de uma vítima para outra, que aflige uma estrela pop problemática (Naomi Scott).
Aclamado pelos críticos e favorito às nomeações para os Óscares, "Robot Selvagem" ficou novamente em segundo lugar, com 10,1 milhões. Com Lupita Nyong'o a dar voz a Roz, um robô preso numa ilha remota forçado a fazer amizade com animais da floresta para sobreviver, as receitas mundiais já estão nos 196 milhões e foi anunciada a sequela.
Isto faz parte do que Gross diz se ter tornado uma tendência bem-vinda na indústria.
“Com ‘Divertida-Mente 2’ a bater recordes e ‘Gru, o Maldisposto 4’ a terminar muito bem, 2024 passou de um bom ano para um ano excecional para os filmes para as famílias”, disse o analista.
“As idas ao cinema em família voltaram após a pandemia e agora estão com muito boa saúde”, notou.
O filme de terror "Terrifier 3", dos estúdios independentes Cineverse e Icon Events, ganhou mais 9,3 milhões dólares entre sexta-feira e domingo, o segundo fim de semana nos cinemas. Com David Howard Thornton novamente a interpretar o psicótico Art, o Palhaço, as receitas domésticas são já uns sólidos 36 milhões, para um orçamento de apenas dois milhões.
Ainda forte em quarto lugar, desfrutando de um percurso no seu sétimo fim de semana em exibição, ficou "Beetlejuice Beetlejuice", com 5 milhões. Michael Keaton interpreta novamente a personagem assustadoramente hilariante que dá título ao filme e as receitas mundiais aproximam-se dos 435 milhões, um excelente resultado (principalmente na América do Norte), para esta sequela realizada por Tim Burton.
O quinto lugar foi para "Todo o Tempo que Temos": o drama romântico choroso arrecadou 4,2 milhões na estreia norte-americana.
Andrew Garfield e Florence Pugh protagonizam o que Paul Dergarabedian, analista da Comscore, chamou de "sucesso 'indie' revolucionário" com "um elenco extremamente atraente (e) um enredo engraçado, comovente e romântico".
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