A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas elegeu Lynette Howell Taylor, produtora de "Assim Nasce Uma Estrela" (2018), como a sua nova presidente, disse na quinta-feira o grupo responsável pela organização dos Óscares.

Howell Taylor, que é britânica e também produziu "Half Nelson - Encurralados" (2006), "Blue Valentine - Só Tu e Eu" (2010), "Capitão Fantástico" (2016) e a saga "The Accountant - Acerto de Contas" (2016), é a quinta mulher a assumir a liderança do grupo de cineastas mais prestigiado de Hollywood e sucede a Janet Yang (2022-2025).

Antes, assumiram o cargo a atriz Bette Davis, a primeira eleita, que se manteve em funções por um curto período, em 1941, a produtora e argumentista Fay Kanin (1979-1983) e a jurista Cheryl Boone Isaacs (2013-2017).

Com Lynette Taylor foram igualmente eleitos, na qualidade de vice-presidentes, Lesley Barber, pelo ramo da música, Jennifer Fox, dos produtores, Lou Diamond Phillips, dos atores, e Howard A. Rodman, dos argumentistas.

O presidente executivo do conselho de governadores da Academia, Bill Kramer, citado pelo comunicado divulgado esta noite, disse que "este é um grupo excecional, capaz de promover a missão da Academia, apoiar os [seus] membros em todo o mundo, garantir a estabilidade financeira a longo prazo e celebrar as conquistas da comunidade cinematográfica global."

Elogiou ainda Howell Taylor por "revitalizar o nosso trabalho nos prémios" durante o seu período anterior como governadora da Academia.

Membro da academia desde 2014, Howell Taylor ocupou vários cargos na organização, incluindo o de vice-presidente e presidente do comité dos prémios.

Também produziu a cerimónia dos Óscares em 2020, na qual "Parasitas" se tornou a primeira longa-metragem em língua não inglesa a ganhar a estatueta de Melhor Filme.

As nomeações para a próxima edição dos Óscares, a 98.ª, vão ser anunciadas em 22 de janeiro de 2026. Os vencedores serão conhecidos em 15 de março do próximo ano.

A cerimónia mais importante de Hollywood tem visto um aumento gradual das audiências, chegando quase aos 20 milhões de telespectadores que assistiram à edição deste ano em março.

Durante a pandemia, os índices de audiência caíram para cerca de 10,4 milhões. Há apenas uma década, o programa atraía cerca de 40 milhões de telespectadores.