
Os 15 anos da morte de José Saramago vão ser assinalados na quarta-feira, com uma programação variada que inclui uma performance teatral, um documentário, uma exposição de gravuras e uma palestra, anunciou hoje a organização.
“A nossa única defesa contra a morte é o amor” dá o mote a esta iniciativa da Fundação José Saramago, em parceria com a Porto Editora e a RTP2, organizada no âmbito do aniversário da morte do escritor, que se assinala no dia 18 de junho.
A programação, que recorda e homenageia o autor de “O Memorial do Convento”, começa com um dia inteiro de entrada livre na Fundação José Saramago, em Lisboa, que exibe no seu auditório, a partir das 14h00, o documentário “José Saramago. O tempo de uma memória”, da realizadora Carmen Castillo.
Trata-se de um filme inédito em Portugal, que se estreou em França em 2003, e que terá depois uma exibição às 22h55 desse mesmo dia, na RTP2.
Ao final da tarde, pelas 18h00, será apresentada a exposição “Mulheres Saramaguianas”, criada para o centenário de José Saramago, que junta serigrafias e gravuras de artistas portugueses a textos de escritoras de língua portuguesa.
Meia hora depois, a investigadora Sara Grünhagen, autora do livro “A cor dos cabelos de Deus – a oficina de José Saramago”, vai falar sobre as personagens femininas de José Saramago, numa sessão integrada no ciclo “A partir de Saramago”, que pretende pôr a obra e o pensamento do autor em diálogo com outras expressões artísticas.
Já à noite, pelas 20h00, o espaço da Porto Editora na Feira do Livro de Lisboa será palco de uma performance teatral a partir de “Ensaio sobre a Cegueira”.
Esta performance será interpretada por atores integram o elenco da obra “Cegueira”, um espetáculo de teatro imersivo com encenação de Miguel Thiré, que se estreia brevemente em Lisboa.
A programação terá ainda um último momento, às 10h30 do dia seguinte, também na Feira do Livro, em que Rita Sineiro fará leituras para os mais novos a partir de “O Primeiro Barco” e “O Silêncio da Água”.
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