Ao longo destes seis meses, as iniciativas vão estender-se pelos domínios do teatro, cinema, música, exposições e do cruzamento disciplinar, com destaque para as parcerias com os agentes culturais da cidade, entre eles o Jazz ao Centro Clube, a companhia O Teatrão e a Escola da Noite.
“O TAGV tem um papel fundamental enquanto catalisador das dinâmicas culturais da cidade”, sustentou hoje o diretor, Sílvio Correia Santos, na conferência de imprensa de apresentação da programação, salientando o robustecimento da rede, que se manifesta na atividade cultural da cidade “mais dinâmica e diversa”.
No domínio do teatro, a “Meia Temporada” propõe sete espetáculos, dois deles em estreia absoluta – Frágua do Amor e Marionet – entre 12 e 13 de dezembro e 14 a 16 de novembro, respetivamente, e a apresentação nacional única da École des Maîtres, de 16 a 18 de setembro, um importante projeto internacional de formação teatral avançada, de que o TAGV é parceiro.
Sílvio Correia Santos destacou que peça de teatro Frágua de Amor, com texto de Gil Vicente, que envolve a Escola da Noite e o Banco de Surunyo, “traduz muito bem esta ideia de parcerias e envolvimento multidisciplinar”.
No capítulo musical, os destaques vão para a parceria com os Encontros Internacionais de Jazz, a 21 de setembro, a atuação de Maro, a 3 de outubro, o Festival Lux Interior, a 5 de outubro, e o Ciclo Orphika, em dezembro.
A terminar a temporada musical, atua Carlos Bica, a 14 de fevereiro de 2025, com um espetáculo intitulado “Playing with Beethoven”, que coloca em palco um acordeão, um DJ, um saxofone e um contrabaixo.
O cinema vai marcar outubro e novembro, com a realização da Festa do Cinema Francês, de 14 a 17 de outubro, a Cinanima nas Universidades, de 23 a 30 de outubro, e os Caminhos do Cinema Português, durante todo o mês de novembro.
Além disso, haverá duas sessões de cinema todas as terças-feiras, começando em setembro por uma retrospetiva dos filmes de Ingmar Bergman, alguns deles inéditos comercialmente em Portugal.
A programação aposta também numa iniciativa de proximidade com a Praça da República, junto à qual está instalado o TAGV, durante todo o dia 5 de outubro, com uma programação diversificada e descentralizada que envolve espaços culturais, académicos, comerciais e profissionais, num cruzamento com outras instituições.
O TAGV vai apresentar, pela segunda vez, o ciclo Futuros e Assombrações, de 17 a 19 de outubro, e o projeto Ressonâncias – saúde mental e storytelling, de 07 a 11 de outubro, com curadoria de Rita Alcaire, sobre a investigação na saúde mental e depois a forma como se transpõe para o contexto das artes.
De 1 a 15 de novembro vai também decorrer o ciclo Afro-Portugal 2024 – Mundos em Movimento, com curadoria da professora Catarina Martins, da Universidade de Coimbra, que pretende refletir sobre a memória colonial portuguesa, o racismo e as artes negras.
Por fim, o diretor do TAGV realçou a exposição “50 anos a colar cartazes” – que integra a comemoração do meio século da revolução do 25 de Abril de 1974 – que “refletem os movimentos políticos e ideológicos” da formação da democracia portuguesa.
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