Sean Penn está de volta à Ucrânia e esta terça-feira, num gesto de simbolismo, ofereceu um dos seus Óscares ao presidente Volodymyr Zelensky durante a estadia em Kyiv.
O ator ganhou duas estatuetas e não se sabe qual delas foi a prenda, a de "Mystic River" (2003) ou a de "Milk" (2008).
"É apenas uma coisa simbólica pateta, mas se eu souber que isto está aqui, sentir-me-ei melhor e suficiente forte para as lutas", ouve-se Penn a dizer a Zelensky no vídeo partilhado na conta Telegram do presidente.
Mas Zelensky insiste que se trata apenas de um empréstimo "até à vitória da Ucrânia".
“Quando você ganhar, traga-o de volta a Malibu [EUA] porque me sentirei muito melhor sabendo que há aqui um bocado de mim", diz Penn.
Por seu lado, Zelensky atribuiu ao ator a Ordem de Mérito da Ucrânia, esclarecendo que “não é de mim, é da Ucrânia”.
"Há três lugares no mundo onde estará todo o orgulho da minha vida: o lugar onde a minha filha nasceu, o lugar onde o meu filho nasceu e isto", respondeu este.
Recorde-se que Penn, conhecido pelo seu ativismo político, estava na Ucrânia logo a 25 de fevereiro, o dia a seguir à invasão do país pela Rússia, e regressou no final de junho.
Curiosamente, chegou a ameaçar destruir os seus Óscares se a Academia não desse ao chefe de Estado ucraniano a oportunidade de intervir por videoconferência na cerimónia no final de março.
No início de setembro, a Rússia inclui-o e ao ator Ben Stiller numa nova lista de 25 cidadãos norte-americanos cuja entrada no país está proibida.
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