Em Espinho, a participar no FEST – Festival Novos Realizadores Novo Cinema, o cineasta de 46 anos explicou, numa entrevista coletiva com vários órgãos de comunicação social, que Queiroz, treinador da seleção iraniana desde 2011, é “amado” naquele país.
“As pessoas conhecem este país por causa do Carlos Queiroz. É um herói do país, tem uma grande personalidade, é inteligente, é muito simpático e conhece esta cultura. E percebe de cinema”, revelou Farhadi.
Segundo o realizador de “Todos lo Saben”, o jogo de segunda-feira, da terceira jornada do grupo B, é “muito difícil” para o Irão, mas a vitória por 1-0 na primeira jornada, frente a Marrocos, deu “muita esperança” ao país, “mas o problema é Cristiano Ronaldo”.
“Vou ver o jogo na segunda com pessoas portuguesas, vai ser muito difícil, porque vou querer torcer pelo Irão, mas estou no meio de portugueses”, brincou.
O realizador de 46 anos já recebeu dois Óscares de Melhor Filme Estrangeiro, primeiro em 2012, por “Uma Separação”, e depois em 2017, por “O Vendedor”.
Farhadi é um dos nomes mais premiados entre os convidados e intervenientes do festival.
Portugal e Irão defrontam-se na segunda-feira em Saransk, às 21:00, 19:00 em Portugal, em jogo da terceira e derradeira jornada desta primeira fase.
Os lusos lideram a o grupo B com os mesmos quatro pontos da Espanha, enquanto o adversário na segunda-feira, em Saransk, tem três, e Marrocos, já afastado, zero.
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