Traduzido por Francisco Agarez e editado pela Asa, “Baumgartner” é um “romance fulgurante sobre a beleza e a tragédia da vida quotidiana”, revelando um Paul Auster “no auge da sua mestria criativa e estilística”, diz a editora.
Nesta obra, o autor apresenta Sy Baumgartner, um escritor de renome e professor de Filosofia à beira da reforma, cuja vida fora definida pelo seu profundo amor pela mulher, Anna.
Nove anos passaram desde a sua morte inesperada, e Baumgartner continua a lutar para sobreviver a esta ausência.
É então que o romance de ambos é desvendado, desde o seu início, em 1968, quando Sy e Anna se conheceram enquanto estudantes falidos em Nova Iorque, seguindo a relação apaixonada que mantêm ao longo dos quarenta anos seguintes.
A dada altura, Baumgartner decide ler os textos autobiográficos de Anna e descobrirá se as suas memórias são coincidentes com as da mulher.
Esta abordagem narrativa levanta reflexões como “por que é que nos lembramos de certos momentos da nossa vida e esquecemos outros por completo?” ou “de que são feitas as nossas histórias pessoais?”.
Considerado um dos nomes maiores da literatura contemporânea, galardoado com vários prémios literários e autor de uma vasta obra traduzida em mais de quarenta línguas, Paul Auster regressa à ficção seis anos depois de “4 3 2 1”.
Paul Auster nasceu a 3 de fevereiro de 1947, em Newark, nos Estados Unidos.
Foi galardoado com o Prémio Príncipe das Astúrias de Literatura 2006, feito Comendador da Ordem das Artes e das Letras de França em 2007 e é membro da Academia Americana de Artes e Letras e da Academia Americana de Artes e Ciências.
A sua obra encontra-se traduzida em mais de quarenta línguas. Vive em Brooklyn com a mulher, a escritora Siri Hustvedt.
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