Com o jogo de Portugal a decorrer durante a conversa que tivemos com Jessie J, era difícil fugir ao tema. A cantora tem memórias da última vez que veio ao Rock in Rio Lisboa, em 2014, mas, desta vez, havia algo de muito diferente: "Lembro-me da mesma energia e desta sala, mas não me lembro de haver um jogo de futebol a acontecer imediatamente antes da minha atuação, por isso estou a rezar para que Portugal ganhe. Posso ir para lá e fazer truques com uma bola e toda a gente se lembrar do quão fantástica é a seleção e do quão péssima eu sou".
A britânica lançou em maio o álbum R.O.S.E. (realisations, obsessions, sex, empowerment) e diz que apesar de querer passar uma mensagem de poder feminino, não quer estar na "caixa" dos modelos a seguir: "Sei que tenho uma responsabilidade porque faço música e tenho muitas jovens que me veem como um exemplo. Eu já não quero ser chamada de exemplo a seguir, quero ser uma inspiração".
"Quero fazer música que resista ao tempo, que viva para além de mim", acrescentou.
A cantora, que vive em Los Angeles, têm acompanhado com atenção os escândalos sexuais que assolaram Hollywood e diz que é importante fazer a mudança: "O movimento #Metoo é para homens e mulheres. É entender que nos valorizamos o suficiente ao ponto de sermos melhores".
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