"É altura de os Estados Unidos cantarem uma nova canção", proclamou a estrela da pop, ao lado de Kelly Rowland, sua companheira no grupo Destiny's Child, perante mais de 20 mil pessoas reunidas para um comício em Houston, a sua cidade natal.
"Não estou aqui como política, estou aqui como uma mãe que se preocupa profundamente com o mundo", disse Beyoncé, que autorizou o uso de "Freedom", um hino à liberdade, na campanha democrata.
"Temos de votar", acrescentou, antes de apresentar Kamala Harris.
O Texas, um estado do sul governado pelos republicanos, é uma escala pouco ortodoxa para os candidatos, que em tese deveriam concentrar-se nos sete estados-pêndulo que provavelmente decidirão quem será a próxima pessoa a ocupar a Casa Branca.
Mas tanto a vice-presidente democrata como o seu rival, o ex-presidente republicano, decidiram alimentar suas campanhas com recordações do que os diferencia.
O Texas é o "marco zero na luta pela liberdade reprodutiva porque é o local de uma das proibições ao aborto mais restritivas do nosso país", denunciou Kamala.
"E sejamos claros, se Donald Trump vencer novamente, proibirá o aborto em todo o país (...) ninguém está protegido", alertou, a apenas 11 dias das eleições.
"O que está a acontecer neste estado e no nosso país é uma crise de saúde, e Donald Trump é o idealizador dela", criticou a democrata.
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