Ele é Michel Cymes, o mediático e controverso "médico preferido dos franceses", graças à participação em programas de saúde na televisão e rádio nos últimos 30 anos.
Ela é Sophie Marceau, estrela de cinema há 41 anos, ao ponto de ter sido eleita a personalidade feminina preferida dos franceses de 2019. E tem dúvidas sobre a vacinação contra a COVID-19.
Apesar da carreira ter sido discreta nos últimos anos e estar longe da projeção internacional da época de "Braveheart: O Desafio do Guerreiro" (1995) e "007 - O Mundo Não Chega" (1999), a atriz permanece uma estrela de primeira grandeza no seu país desde a estreia em "La Boum (A Primeira Festa)" (1980).
Por isso, gerou controvérsia quando partilhou nas redes sociais em novembro do ano passado "Hold-up", um documentário que promovia teorias da conspiração sobre a pandemia.
De regresso no novo filme de François Ozon, "Tout s’est bien", apresentado no último Festival de Cannes, a atriz não se mostrou arrependida do episódio, que a levou a afastar-se das redes sociais.
"Não me arrependo de ter falado nisso. Temos o direito de pensar que, entre todas as grandes autoridades ou farmacêuticas que lideram o mundo, algumas são mais orientadas para o lucro. Felizmente, nem todas", disse ao Journal du Dimanche numa entrevista no início de julho.
Dizendo que era uma questão pessoal e cada um devia seguir a sua consciência, a atriz também evitou responder se já tinha sido vacinada, mas "obviamente não sou contra vacinas e de forma alguma se deve colocar outras pessoas em perigo. Apenas acho que temos a tendência para abusar dos medicamentos na França. Era melhor ensinarmos às pessoas a cuidarem melhor de si e a comer de forma mais saudável".
Questionado especificamente pela Télé Star sobre a posição da atriz em relação à vacinação contra a COVID-19, o médico que entra há 30 anos na casa dos franceses (e com mais frequência desde que começou a pandemia), também com a sua quota de polémicas mediáticas, foi direto.
"Quando se é conhecido e se vai contra os conselhos dos maiores cientistas mundiais, penso que o melhor é calar-se e guardar a sua opinião para si", foi a resposta de Michel Cymes.
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