O cantor norte-americano de R&B Chris Brown, ex-namorado da Rihanna, foi detido na madrugada de quinta-feira na cidade inglesa de Manchester, por alegada agressão a um produtor musical numa discoteca de Londres, informou a polícia da capital britânica.

Brown tem um histórico de acusações por violência. Ele foi detido num hotel e está sob custódia da polícia.

O cantor deverá comparecer às 10h de sexta-feira nm tribunal de Manchester, informou a Polícia Metropolitana. Está acusado de "lesões graves intencionais" vinculadas a "uma agressão que teria ocorrido a 19 de fevereiro de 2023".

Segundo o tabloide The Sun, Chris Brown foi acusado pelo produtor musical Abe Diaw de tê-lo agredido naquela noite, na discoteca Tape, em Hanover Square, praça situada no bairro nobre de Mayfair. O cantor teria lançado uma garrafa contra a cabeça do produtor e golpeado-o enquanto ainda estava no chão.

Brown, que iniciou a sua carreira nos anos 2000 e vendeu dezenas de milhões de discos no mundo, estava, então, em digressão no Reino Unido. Ele planeia iniciar no próximo mês uma nova digressão mundial, com cerca de 10 concertos programados para junho e julho no Reino Unido.

Antecedentes

O cantor foi alvo de inúmeras acusações por atos violentos no passado, sendo declarado culpado por ter agredido Rihanna, a sua então namorada, antes dos prémios Grammy de 2009. O incidente obrigou a cantora, superestrela do pop, a ausentar-se da gala anual da indústria musical.

No início de 2025, Brown moveu uma ação por 500 milhões de dólares (446,43 milhões de euros) contra a Warner Bros., Discovery e outras empresas, por considerar que realizaram "um documentário difamatório" sobre a sua pessoa.

O documentário "Chris Brown: Uma História de Violência", transmitido a 27 de outubro de 2024, no canal Investigation Discovery, da Warner Bros., rastreia as denúncias apresentadas contra o cantor americano de R&B ao longo dos anos.

Os advogados de Brown alegaram no processo que, no documentário, o seu cliente é acusado de "atos atrozes, incluindo agressão sexual", e que houve uma manipulação de provas que já tinham sido desacreditadas nos tribunais e descartadas por serem infundadas.