Na ação, movida num tribunal civil de Manhattan, Pras Michel acusa a cantora de fazer uso indevido das finanças do grupo e de assumir unilateralmente o seu controlo, principalmente ao, alegadamente, negar uma oferta de 5 milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros) para atuar no festival de Coachella.
Michel também critica Lauryn Hill pelos seus “atrasos crónicos” nos concertos e pelo cancelamento de parte da digressão, que arrancou em 2023 para lembrar a popular era do trio na década de 1990.
Lauryn "aproveitou-se da situação legal difícil de Michel e manipulou-o para que assinasse um contrato injusto para a digressão The Fugees 2023”, disse o advogado do músico.
Michel foi condenado em 2023, por um tribunal federal de Washington, pelo seu papel num escândalo de financiamento ilegal de campanha eleitoral nos Estados Unidos por um empresário da Malásia.
Para Lauryn Hill, trata-se de um processo “sem fundamento, repleto de acusações falsas e de ataques injustificados”. A cantora fará neste mês uma digressão pela Europa com o grupo Ms. Lauryn Hill & the Fugees. O advogado de Pras Michel informou que o artista não vai participar nos concertos.
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