Sob o lema “Contra o relógio, a favor do tempo”, a 15.ª edição arranca, no dia 31 de janeiro, com a cantora e compositora Joana Raquel, que irá apresentar o álbum “Queda Áscua” e com um espetáculo que une o pianista espanhol Agustí Fernández e o saxofonista lituano Luidas Mockûnas, de acordo com a Associação Porta-Jazz, num comunicado hoje divulgado.

No mesmo dia, o trompetista Gonçalo Marques e o contrabaixista Demian Cabaud, “parceiros de longa data”, convidam o saxofonista John O’Gallagher e o baterista Jeff Williams, “expoentes máximos do jazz nova-iorquino, para um passeio pelas areias movediças das suas composições originais”.

Ainda no primeiro dia do festival, apresentam-se o projeto Ursa Maior, criado para a ocasião e composto “por uma pequena multidão de músicos ligados à associação” Porta-Jazz, e um grupo de estudantes do curso de Jazz da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), do Instituto Politécnico do Porto.

Em 01 de fevereiro, o festival começa com PAIRA, projeto que junta os músicos João Pedro Dias, Gil Silva, Pedro Molina e Gonçalo Ribeiro, seguindo-se um trio “eclético e provocativo”, composto pelos músicos Almut Kühne, Joke Lanz e Alfred Vogel, e a apresentação do álbum de estreia do contrabaixista João Próspero, “Sopros”.

O segundo dia do Festival Porta-Jazz inclui também a atuação do Emmanuelle Bonnet Quartet, do ensemble SOMA, criado para o festival Guimarães Jazz em 2023, e um DJ ‘set’ do crítico e radialista Rui Miguel Abreu.

O último dia do festival, 02 de fevereiro, começa com o quarteto GOUDA, que irá apresentar “STOP”, álbum dedicado ao centro comercial portuense com o mesmo nome, “onde todo o trabalho se desenvolveu, incluindo os ensaios e a gravação”.

No mesmo dia atua também o trio Sonic Tender, composto por João Carreiro, Guilherme Aguiar e João Valinho, uma proposta da Associação Robalo, “congénere da Porta-Jazz em Lisboa”, e Demian Cabaud apresenta em quinteto o álbum “Árbol Adentro”.

A 15.ª edição do festival encerra com a estreia de uma encomenda feita pela Porta-Jazz ao Ensemble Mutante, do qual faz parte a compositora e improvisadora eslovena Kaja Draksler, que “conceptualizou uma peça para piano, piano preparado, vocoder microtonal e três vozes – Mariana Dionísio, Sofia Sá e Vera Morais – a partir de material literário de dois poetas americanos: Dean Young e Robert Frost”.

As três noites do festival terminam com ‘jam sessions’, sendo a do último dia dedicada ao estilo ‘swing’ e liderada pelo trio do pianista Ricardo Moreira.

Os bilhetes para o festival, que custam sete euros por cada bloco de concertos (tarde ou noite), estão à venda na bilheteira do Rivoli e na página daquele teatro na plataforma BOL.

A programação no Café do Rivoli é de entrada livre.

Entre as atividades paralelas desta edição contam-se uma ‘masterclass’ do músico Agustí Fernández, no dia 31 de janeiro, um momento de “Diversão/Improvisação” dirigido a crianças e um ‘Coro Instantâneo’, dirigido pela cantora e improvisadora Almut Kühne, no dia 02 de fevereiro.

O Festival Porta-Jazz inclui um ‘aquecimento’ nos dias 28 de janeiro, no Maus Hábitos com o duo Lukraak, e 30 de janeiro, no Espaço Porta-Jazz com o grupo Samurai Magazine, do baterista Acácio Salero.

No Maus Hábitos a entrada é livre, no Espaço Porta-Jazz o bilhete custa sete euros, sendo a entrada gratuita para membros da associação Porta-Jazz.