
Na 41.ª edição, que acontece entre 1 e 10 de agosto, o cartaz apresenta projetos cujos músicos “são conscientes e informados da tradição, mas recusaram ficar presos ao passado, são músicos curiosos, abertos ao novo e ao desconhecido, procurando consistentemente novos caminhos que reflitam o seu tempo, o presente”, refere a organização, num comunicado enviado à agência Lusa.
Este ano, o festival começa com o Heart Trio, no qual William Parker, Cooper-Moore e Hamid Drake, “cúmplices de há muito”, “exploram uma ligação a músicas ancestrais africanas e orientais, adotando instrumentos como o ngoni, o shakuhachi, o duduk ou instrumentos criados pelos próprios, gerando uma música hipnotizante e com uma intensa ligação à terra”.
Até 10 de agosto, o festival contará com mais 12 concertos, que irão dividir-se entre o Anfiteatro ao Ar Livre, o Grande Auditório e o Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.
A pianista Kris Davis apresenta-se em 02 de agosto no formato trio, para o qual convocou o contrabaixista Robert Hurst e o baterista Jonathan Blake.
O Kris Davis Trio irá apresentar “Run the Gauntlet”, álbum editado no ano passado e no qual a pianista decidiu homenagear algumas mulheres pianistas “fundamentais no seu percurso”: Geri Allen, Carla Bley, Marilyn Crispell, Angelica Sánchez, Sylvie Courvoisier e Renee Rosnes.
A 2 de agosto atua também Rafael Toral, que irá apresentar o álbum “Spectral Evolution”, editado no ano passado e no qual o músico português, “muitos anos depois, volta a pegar na guitarra, colocando-a em diálogo com sons eletrónicos retirados da sua série Space Program e com uma evocação espantosa de sons da natureza”.
O saxofonista Darius Jones regressa ao Jazz em Agosto a 3 de agosto, desta vez para apresentar “Legend of e’Boi (The Hyperviligant Eye)”, “sétimo capítulo da sua épica série ‘Man’ish Boy”. Darius Jones irá apresentar-se em formato trio, acompanhado pelo contrabaixista Chris Lightcap e o baterista Gerald Cleaver.
No mesmo dia atua a compositora e DJ Mariam Rezaei, “uma das mais extraordinárias e originais músicas da atualidade”, que terá como convidados o guitarrista Julien Desprez e o baterista Lucas König.
A 4 de agosto, sobe a palco o Luís Vicente Trio, no qual trompetista português se faz acompanhar do contrabaixista Gonçalo Almeida e do baterista Pedro Melo Alves.
No dia seguinte, o contrabaixista português João Próspero apresenta o álbum de estreia, “Sopros”, editado no ano passado, acompanhado pelo guitarrista Joaquim Festas, o pianista Miguel Meirinhos e o baterista Gonçalo Ribeiro.
O trio MOPCUT, composto pela improvisadora Audrey Chan, o guitarrista Julien Desprez e o baterista Lucas König, sobe a palco a 6 de agosto.
O trio apresenta-se no Jazz em Agosto com o grupo de rap experimentalista Dälek e a ativista e vocalista Moor Mother, ambos convidados no álbum “RYOK”, editado este ano.
O pianista Pat Thomas regressa ao festival no dia 7 de agosto “a bordo de um grupo que junta uma primorosa seleção de músicos da mais arrojada cena contemporânea de Londres”.
O X-Ray Hex Tet integra, além de Pat Thomas, o violinista Bill Steiger, a baterista Crystabel Riley, o artista e realizador Edward George, o baterista Paul Abbott e o saxofonista Seymour Wright.
O guitarrista Shane Parish sobe duas vezes a palco nesta edição do Jazz em Agosto.
No dia 8 de agosto apresenta-se com o trio de ‘avant-rock’ Ahleuchatistas, do qual fazem também parte o baixista Trevor Dunn e o baterista Danny Piechocki, e no dia seguinte a solo, num espetáculo no qual troca a guitarra elétrica pela acústica.
A 9 de agosto atuam também os Thumbscrew, trio formado pela guitarrista Mary Halvorson, o contrabaixista Michael Formanek e o baterista Tomas Fujiwara.
O 41.º Jazz em Agosto termina no dia 10 de agosto com o Patricia Brennan Septet e a dupla Elias Stemeseder e Christian Lillinger.
O Patricia Brennan Septet integra também os saxofonistas Jon Irabagon e Mark Shim, o trompetista Adam O’Farrill, o contrabaixista Kim Cass, o baterista Dan Weiss e o percussionista Keisel Jimenez.
Elias Stemeseder e Christian Lillinger vão apresentar no Jazz em Agosto, “Antumbra”, álbum editado no ano passado e que sucede a “Umbra” e “Penumbra”.
Os preços dos bilhetes para os concertos do Jazz em Agosto variam entre os dez e os 20 euros. Além dos bilhetes individuais, há passes disponíveis. Um dos passes inclui os quatro concertos da tarde, que acontecem às 18h30, e custa 30 euros, e o outro inclui os dez concertos da noite, marcados para as 21h30, e custa 110 euros.
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