O coreógrafo Rui Horta e a banda portuguesa Micro Audio Waves voltam a juntar-se em “Glimmer” para criar um espetáculo de fusão entre música, dança e tecnologia que tem por tema central o futuro e que conta com Gaya de Medeiros como intérprete.
No mesmo dia da estreia em palco, a versão sonora de “Glimmer” marca o regresso dos Micro Audio Waves aos discos.
“Muitas das ferramentas que há 14 anos, na estreia de 'Zoetrope', eram experimentais, são agora mainstream”, revela uma nota de imprensa alusiva à estreia.
No entanto, as perguntas são hoje “sobre os limites da inteligência artificial, do machine learning e do bigdata, tendo como pano de fundo os conflitos bélicos e climáticos”.
Ao longo dos 90 minutos, "Glimmer" propõe “um encontro entre ideias, emoções e a construção de um futuro onde cabem todos, sem exceção de cor, identidade e género”.
“Uma viagem para o desconhecido, mas que os artistas imaginam como sendo bem melhor do que o agora”, comenta a sinopse.
Trata-se de um espetáculo multidisciplinar, com música, texto, movimento e um dispositivo cénico, que conta ainda com a atuação de Gaya de Medeiros, bailarina e coreógrafa brasileira radicada em Portugal.
A encenação e coreografia é de Rui Horta, sendo também da sua autoria o desenho de luz e espaço cénico, em colaboração com os intérpretes Claudia Efe, Gaya de Medeiros, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo.
A criação musical é assinada por Claudia Efe, Carlos Morgado, Flak, Francisco Rebelo, sendo Artur David o técnico de som.
Os conteúdos digitais têm a marca de Guilherme Martins, David Ventura e Marco Madruga, enquanto a realização vídeo cabe a Stella Horta e os figurinos são da responsabilidade de Constança Entrudo
A direção de produção está a cargo de Pedro Santos, sendo a supervisão técnica de João Chico.
Depois de Aveiro, “Glimmer” vai percorrer salas de Ourém, Caldas da Rainha, Viseu ou Porto, com datas agendadas até novembro, mês com apresentações em Bragança e Lisboa.
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