Os advogados de defesa de Sean "Diddy" Combs alegam que os vídeos provam que o rapper está "inocente", uma vez que mostram "atividades sexuais entre adultos" realizadas de forma "consensual".
De acordo com a revista NME, os vídeos das chamadas "freak offs" mostram, aparentemente, o artista em momentos sexuais com uma mulher e trabalhadores sexuais masculinos. Após analisarem os ficheiros, os advogados de defesa Marc Agnifilo e Teny Geragos garantiram que os vídeos vão "confirmar a inocência" de P. Diddy.
"Contrariamente ao que o governo levou este Tribunal e o público a acreditar, as chamadas ‘freak offs’ eram atividades sexuais privadas entre adultos, plenamente consensuais numa relação de longa duração”, afirmaram os advogados, citados pela ABC News.
Por outro lado, os procuradores descrevem os vídeos das chamadas "freak offs" como "performances sexuais elaboradas e encenadas" e defendem que provam que o rapper "coagiu, drogou e sequestrou mulheres para atividades sexuais".
Figura influente do hip-hop e da indústria musical, de nome verdadeiro Sean Combs, 55 anos, chamado P. Diddy mas também Diddy ou Puff Daddy, o seu julgamento é esperado a partir de 5 de maio em Nova Iorque por tráfico para exploração sexual, extorsão e transporte de pessoas para prostituição. Todas acusações de que se declarou inocente. Enfrenta prisão perpétua e uma nova audiência processual foi marcada para 17 de março.
Também alvo de queixas civis de mais de 120 alegadas vítimas, o rapper é acusado pela justiça de ter colocado o seu “império” ao serviço de um violento sistema de tráfico sexual.
Artista conhecido por dar grandes festas nas décadas de 1990 e 2000, é hoje descrito pelas suas alegadas vítimas como um predador sexualmente violento que usava álcool e drogas para obter a sua submissão.
Com a sua editora Bad Boy Records, fundada em 1993, Sean Combs lançou as carreiras de Notorious B.I.G., ícone do rap assassinado em 1997, e da cantora Mary J. Blige.
Em dezembro, o caso teve um novo capítulo quando Jay-Z, outra estrela e produtor de hip-hop que agora dirige um império do entretenimento, foi acusado numa queixa civil de violar uma adolescente de 13 anos com P. Diddy em 2000.
Jay-Z negou as acusações e contra-atacou, garantindo que o advogado da vítima tentou extorquir-lhe dinheiro antes de apresentar queixa.
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