"Forrest Gump" tal como é recordado desde que chegou aos cinemas em 1994 e vencedor dos Óscares podia ter sido muito diferente se o ator principal e o realizador não tivessem pago algumas cenas do seu bolso.

No "podcast" "In Depth With Graham Bensinger", Tom Hanks revelou que Robert Zemeckis disse-lhe que o estúdio não ia pagar uma cena que considerava crucial, a da corrida de Forrest Gump pelos EUA, por ser demasiado cara.

No encontro, o realizador disse ao ator que precisava que ele se chegasse à frente enquanto protagonista e se tornasse o seu "sócio" e não apenas um "um ator, um funcionário" no projeto.

"Ele disse 'Esta corrida vai custar X dólares'. E não era barata. E eu disse, 'OK'. Ele disse, 'Tu e eu vamos dividir este valor e vamos devolvê-lo [ao estúdio Paramount]. Vamos dar-lhes o dinheiro de volta, mas vocês vão ter de partilhar um pouco mais os lucros'. Algo que o estúdio disse 'Fabuloso, ótimo, OK'. E isso também era bom para nós", recordou Tom Hanks.

VEJA A CENA "RUN ACROSS AMERICA".

A situação repetiu-se com outra cena que não especificou em que se colocava o problema do clima e o estúdio não queria pagar o seguro, que só foi filmada porque os dois pagaram a apólice.

Logicamente, Tom Hanks não aprofundou a parte do "isso também era bom para nós" sobre a partilha dos lucros, mas faz parte da história de Hollywood que o gigantesco sucesso de bilheteira de "Forrest Gump" lhe rendeu, há 25 anos, cerca de 65 milhões de dólares.

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