Ainda que muitas vezes o papel mítico de Bond Girl não tenha significado uma carreira de sucesso para as atrizes, Maud Adams, que teve a honra de ocupar por duas vezes a função, afirmou: «Como não apreciar o facto de se ter sido uma Bond Girl? É a cultura pop e fazer parte dela é muito simpático»...
Assim se compreende a atenção especial que teve o anúncio de que Monica Bellucci e Léa Seydoux seriam as novas «Bond Ladies» em «Spectre», o 24º filme oficial de James Bond. E rapidamente surgiu a informação mais importante: com 50 anos, feitos a 30 de setembro, Bellucci seria a Bond Girl mais velha de sempre.
Convenhamos que o dado biográfico não deveria suscitar tanta animação mediática: afinal, Daniel Craig, o atual 007, vai nos 46.
No entanto, basta ver que Roger Moore deixou de ser o agente secreto com «007 – Alvo em Movimento» (1985), já com 58 anos, e nem por isso as Bond Girls deixaram de ser muito mais novas (Miss Moneypenny, com quem manteve uma relação platónica durante décadas na ante-câmara do gabinete de M, retomada agora com «Skyfall», não conta).
A primeira Bond Girl foi, formalmente, Ursula Andress, em «Agente Secreto 007» (1962) e criou o modelo ideal: do nome que permite todo o tipo de especulações - Honey Ryder - à figura: sedutora, com uma luz distinta, sempre imaculada, mais ou menos ingénua.
Com a passagem do tempo, também elas foram mudando... recorde todas, mas mesmo todas as «Bond Girls» dos 24 filmes oficiais. Afinal, o que seria de Bond sem as suas aliadas ou inimigas femininas?
Comentários