Um documentário lançado na segunda-feira relata as consequências do breve encontro que Stormy Daniels, uma das maiores estrelas do cinema adulto, alegadamente teve com Donald Trump em 2006, a partir da sua perspectiva.
A produção chega à plataforma Peacock semanas antes de o ex-presidente ir a julgamento por alegadamente ocultar os pagamentos para subornar a atriz pornográfica, um dos muitos casos que o pré-candidato do Partido Republicano enfrenta na esfera judicial.
O documentário apoia-se em entrevistas e imagens contemporâneas para contar o que aconteceu quando a equipa de Trump tentou esconder a alegada relação enquanto ele fazia a sua campanha para a Casa Branca, pagando 130.000 dólares pelo silêncio da atriz.
O filme detalha como Daniels ficou famosa com o escândalo, chegando a atrair multidões para os seus espetáculos de striptease, e como essa fama e atenção mediática também afetaram a sua vida familiar.
Além disso, o documentário conta como o advogado Michael Avenatti inicialmente se aproximou para ajudá-la e manifestar apoio público, mas que depois descobriu-se que a estava a roubar.
Stormy Daniels, que no documentário conta aos espectadores que é filiada no Partido Republicano, tornou-se momentaneamente uma heroína liberal pela forma como confrontou Trump em público.
"Ele nunca pensou que mulheres como eu importavam", disse ela numa conferência de imprensa que aparece no filme. "Isto acaba agora."
No julgamento que se aproxima, os procuradores afirmam que Trump ocultou de forma ilegal um esquema de pagamentos que implicava reembolsar o seu advogado e ajudante de longa data Michael Cohen pelos pagamentos feitos à atriz para sepultar os detalhes da alegada relação.
Uma audiência marcada para 25 de março, em Nova Iorque, vai determinar a data do julgamento.
Trump, que rejeita as acusações, enfrenta quatro casos judiciais enquanto segue em campanha para voltar à Casa Branca. Enquanto isso, os seus advogados trabalham para adiar todos os julgamentos para depois das eleições de 5 de novembro.
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