"Stardust", o "biopic" sobre os primeiros ano da vida e carreira de David Bowie, vai chegar aos cinemas portugueses em 2021.
Em comunicado, a distribuidora Outsider Films destaca que os cinco anos da inesperada morte do artista, vítima de cancro, se assinalam em janeiro de 2021 (dia 10), mas não anuncia a data de estreia.
Com o ator e cantor Johnny Flynn como Bowie, o filme retrata a sua primeira visita aos EUA em 1971, uma viagem de questionamento pessoal e profissional que o inspirou para criar o alter-ego Ziggy Stardust.
A sinopse oficial salienta que "Ziggy Stardust será para sempre a famosa personagem de palco de David Bowie. A reviravolta que mudaria a sua carreira e que transformaria para sempre o rapaz tímido e inseguro de Londres numa estrela mundial. Mas quem era Bowie antes de Stardust?"
"Stardust" está rodeado de polémica desde que o filho de Bowie, o realizador Duncan Jones, declarou que não foram cedidos os direitos das canções e o público tinha de decidir se queria "ver um biopic sem a sua música ou a benção [da família]".
Os produtores, os mesmos do premiado documentário "McQueen", argumentaram que a proibição tinha a vantagem de permitir que "Stardust" seja um "drama independente [vocacionado para nichos de mercado] e não um álbum dos maiores êxitos".
No mesmo sentido foi Johnny Flynn, que garantiu que nem sequer fazia sentido usar as músicas icónicas: "A intenção era fazer um filme para o qual a música quase seria um entrave. Trata-se de uma fase invulgar da sua vida".
"Para contar essa história, teria sido prejudicial usar as músicas que as pessoas reconhecem. Ele estava a fazer 'covers'. Ele interpretava Jacques Brel e temos os direitos dessas canções", acrescentou.
Também não se ouvem canções no trailer lançado há duas semanas, o que foi mal recebido por setores de fãs.
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