“Viva o rock, viva a pop, viva David Bowie e viva Paris!”, realçou Jérôme Coumet, responsável deste distrito, no descerramento da placa, ao lado de pessoas próximas do artista, incluindo a estilista Agnès B., que vestiu Bowie “durante 25 anos”.
Muitos admiradores estiveram presentes, incluindo "cerca de uma centena" de membros do clube de fãs "Bowie France", noticiou a agência France-Presse (AFP).
Uma destas, Karine, de 52 anos, que assistiu a 14 concertos do seu ídolo, sublinhou à AFP, enquanto utilizava uma bolsa estampada com a bandeira britânica no ombro: “Ficamos emocionados, honrados” com esta homenagem.
A iniciativa foi lançada por Jérôme Coumet, fã de Bowie, que obteve aprovação do conselho de Paris, em fevereiro de 2020, para batizar uma rua com o nome da estrela.
Nenhum nome de celebridade foi retirado para dar lugar a David Bowie, tendo a rua, com cerca de 50 metros de extensão, sido criada no âmbito da requalificação da zona, perto da estação de Austerlitz.
A inauguração da placa foi seguida de uma noite de homenagem na Câmara Municipal do 13.º bairro e acompanhada de uma exposição de fotos e pinturas, "concebidas e imaginadas por Geoff MacCormack, fotógrafo, e George Underwood, pintor, amigos de juventude do artista", revelou Coumet na rede social X.
Foi em Paris que David Bowie “declarou o seu amor a Iman”, a sua esposa, contou Jérôme Soligny.
A cultura teatral de vanguarda francesa influenciou o estilo visual do artista, que também fez ‘covers’ das canções francesas “Amsterdam” e “La Mort”, de Jacques Brel.
Bowie morreu a 10 de janeiro de 2016 de cancro no fígado. Impulsionado em 1969 pelo sucesso "Space Oddity", David Bowie conta entre as suas principais canções e álbuns "Ziggy Stardust and the Spiders from Mars", "Aladdin Sane", além de sucessos comerciais como "Let's Dance" e "China Girl".
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