Rose McGowan está arrependida da forma como lidou com o ativismo de Natalie Portman nos Óscares.
A antiga vencedora da estatueta por "Cisne Negro" desfilou na passadeira vermelha da cerimónia de 9 de fevereiro com uma capa com os nomes de mulheres realizadoras que ficaram de fora das nomeações.
Dois dias mais tarde, Rose McGowan acusou-a de ser uma "fraude" por não ter feito o suficiente para apoiar as mulheres na indústria, tanto nas vezes em que trabalhou como atriz como através da sua produtora.
Acrescentou que a ação nada tinha de "corajoso", como tinha sido descrita pela comunicação social, e era um tipo de ativismo "profundamente ofensivo" para quem realmente fazia ações a sério.
Em resposta, Natalie Portman concordou que a sua ação realmente nada tinha de corajosa e falou das tentativas frustradas para conseguir concretizar projetos de mulheres realizadoras.
"Quero dizer que tentei e continuarei a tentar. Embora ainda não tenha tido sucesso, tenho esperança que estejamos a entrar num novo dia", concluia o seu comunicado.
Esta "troca de galhardetes" à volta do ativismo teve grande destaque mediático e agora Rose McGowan mostra-se arrependida, dando a entender que desviou as atenções do problema maior.
Sem nunca mencionar o nome de Natalie Portman, escreveu nas redes sociais que "a minha crítica deveria ter sido sobre a persistente cultura de silêncio de Hollywood. Percebo que, ao criticar alguém pessoalmente, perdi de vista o panorama geral. Todas as vozes, por mais faladas que sejam, são válidas. Continuemos todos a empurrar os limites como pudermos, é a altura de agitar as coisas".
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