O festival, criado em 2012, é apresentado como um ciclo de cinema “focado na fronteira entre o público e o privado, entre o popular e o íntimo, entre o global e o local”, entre o documentário e a ficção, lê-se na página ‘online’.
Nesta edição, prevista de 17 a 21 de outubro, o foco aponta para a realizadora japonesa Naomi Kawase, que está no Porto para apresentar alguns dos seus filmes e para uma ‘masterclass’.
Segundo o festival, o programa centrar-se-á na fase “mais seminal e pessoal” da carreira de Naomi Kawase, com nove filmes feitos entre 1992 e 2012, “enquadrados na parcela documental ou cine-diarística da sua obra”.
Entre os filmes escolhidos estão a denominada “trilogia da avó”, com as curtas-metragens “Katatsumori” (1995), “See the Heaven” (1995) e “Sun on the Horizon” (1996), e a longa-metragem “Genpin” (2010”, sobre vida e morte.
No Porto estará também o cineasta francês David Ernaux-Briot, para falar sobre o documentário “Os Anos Super 8” (2022), correalizado com a mãe, a escritora e Nobel da Literatura Annie Ernaux, a partir dos curtos filmes feitos em família.
O filme, que é narrado pela própria escritora, testemunha não só a vivência familiar, em particular em férias, mas também a desagregação da relação conjugal com o marido.
A par das secções competitivas, o Family Film Project também contará com ‘masterclasses’ do artista norte-americano Peter Freund, do português Fernando José Pereira e da italiana Luciana Fina, a quem caberá uma pré-abertura do festival, no sábado, com a exposição “24FPS X TV”.
Toda a programação pode ser consultada em familyfilmproject.com.
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