Walter Mirisch, que produziu clássicos de Hollywood como "Quanto Mais Quente Melhor", "A Pantera Cor-de-Rosa" e "West Side Story"", morreu aos 101 anos de causas naturais, informou a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas este domingo.
Mirisch, cuja carreira se estendeu por seis décadas e que foi presidente da Academia, faleceu na sexta-feira em Los Angeles, informou a organização em comunicado.
A Academia "recebeu com profunda tristeza a notícia do falecimento de Walter", informaram na nota o diretor-executivo, Bill Kramer, e a presidente da entidade, Janet Yang, enaltecendo Mirisch como um "verdadeiro visionário".
"Ele teve um impacto poderoso na comunidade cinematográfica e na Academia... a sua paixão pelo cinema e pela Academia nunca fraquejou e ele manteve-se um amigo e conselheiro querido", acrescentaram.
Mirisch, que nasceu a 8 de novembro de 1921 na cidade de Nova Iorque, foi homenageado três vezes pela Academia: com o Óscar de Melhor Filme por "No Calor da Noite", de 1967, com o prémio especial Irving G. Thalberg pela sua "produção cinematográfica de qualidade consistentemente elevada", e com o prémio humanitário Jean Hersholt.
A Academia qualificou-o como "um dos produtores mais prolíficos da história de Hollywood".
A produtora Mirisch Company que ele fundou em 1957 juntamente com os seus irmãos, Harold e Marvin, produziu filmes clássicos como "Sublime Tentação" (1956), "A Terra em Perigo" (1956), "Quanto Mais Quente Melhor" (1959), "Os Sete Magníficos" (1960), "West Side Story" (1961), "A Pantera Cor-de-Rosa" (1963), "A Grande Evasão" (1963), "Vêm aí os Russos, Vêm aí os Russos!" (1966), "O Grande Mestre do Crime" (1968) e " Um Violino no Telhado" (1971).
A sua esposa, Patricia, faleceu em 2005. Mirisch deixa três filhos, um neto e dois bisnetos.
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