Claire Foy é a eleita para ser Lisbeth Salander na sequela de "Millennium 1: Os Homens Que Odeiam as Mulheres".
O papel da rebelde "hacker" não podia ser um contraste maior com aquele pelo qual é agora mais conhecida: o de Isabel II enquanto jovem princesa e nos primeiros anos de reinado na aclamada série "The Crown".
Claire Foy não vai continuar a partir da terceira temporada pois a história da soberana na produção Netflix vai avançar alguns anos e será escolhida uma atriz mais velha.
O papel de Lisbeth Salander já lançou as carreiras de duas atrizes: Noomi Rapace, numa minissérie sueca de 2009 que estreou também em alguns cinemas, e Rooney Mara, que conseguiu a nomeação para os Óscares na versão americana de "Millennium 1: Os Homens Que Odeiam as Mulheres", realizada por David Fincher em 2011.
O filme foi um sucesso moderado, o que atrasou a aprovação da sequela.
Em 2015 surgiram notícias de que a preferida para interpretar Lisbeth Salander era Alicia Vikander.
A Sony optou por passar à frente de "A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo" e "A Rainha no Palácio das Correntes de Ar", os outros dois livros do criador original da saga, o sueco Stieg Larsson, falecido em 2004.
O livro que agora vai ser adaptado é "The Girl in the Spider’s Web", de David Lagercrantz, que em Portugal se chamou "A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha".
A realização foi confiada a Fede Alvarez. Este cineasta do Uruguai fez o ano passado o aclamado filme de terror "Nem Respires" para a Sony.
Falta ainda saber quem vai suceder a Daniel Craig como Mikael Blomkvist, a grande paixão de Salander.
O filme estreia a 5 de outubro de 2018.
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