Michael Douglas (1944), filho da «realeza» de Hollywood (o pai é Kirk Douglas), entrou no negócio da família em 1969 e conseguiu o seu primeiro papel relevante como colega de Karl Malden na série policial «As Ruas de São Francisco» (1972-76).
Durante muitos anos, viveu na sombra do pai e uma primeira oportunidade para se distanciar foi quando este, frustrado por não conseguir montar o projeto, lhe passou os direitos de adaptação do livro «Voando Sobre um Ninho de Cucos», que conseguiu concretizar em menos de um ano e viria a ganhar os principais Óscares de 1976: Michael Douglas foi distinguido como produtor.
Apesar de alguns trabalhos relevantes, como secundário em «o Síndrome da China» (79), foi com «Em Busca da Esmeralda», em 1984, que conseguiu o primeiro sucesso comercial e se tornou uma viável estrela de cinema.
Em 1987, as personagens do corretor da bolsa Gordon Gekko em «Wall Street», que lhe valeu o Óscar de Melhor Ator, feito que o pai nunca conseguira, e do marido infiel em «Atracção Fatal» marcaram e definiram a década, marcando-o indelevelmente: os seus melhores trabalhos são as das personagens de classe média-alta moralmente duvidosas cheios de fraquezas e agressivas profissional e sexualmente.
Michael Douglas era, pois, um ator consagrado quando conheceu Catherine Zeta-Jones (1969) durante o Festival de Deauville em França em agosto de 1998, apresentados pelos amigo Danny DeVito. Casaram em novembro de 2000.
Natural do País de Gales (Grã-Bretanha), a atriz começou na dança e teatro, conseguindo um primeiro sucesso local com a comédia televisiva «The Darling Buds of May» (1991-93). Voltou a chamar as atenções como protagonista no telefilme «Catarina, a Grande» (1995) e tudo mudou quando Steven Spielberg reparou nela na mini-série «Titanic» (96) e a recomendou ao realizador Martin Campbell para «A Máscara de Zorro» (98), onde surgiu ao lado de Antonio Banderas e do compatriota Anthony Hopkins.
Foi o início do seu melhor período, que foi coroado com o Óscar de Melhor Atriz Secundária em «Chicago» (2002) e o sucesso de «Crueldade Intolerável (03), ao lado de George Clooney. A partir daí, a sua presença no grande ecrã tornou-se mais irregular e em projetos que falharam tanto nas bilheteiras como a nível artístico.
Sempre muito escrutinado, o casal passou por crises pessoais e de saúde nos últimos anos, que parecem ultrapassados. E se a carreira Catherine Zeta-Jones permanece discreta, Michael Douglas tem vários projetos de grande visibilidade mediática alinhados para os próximos anos. Por enquanto, apenas têm um filme em comum: «Traffic - Ninguém Saí Ileso», em 2000, onde não tinham cenas juntos.
Fica uma coletânea dos seus filmes.
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