Mel Brooks é um lendário comediante norte-americano que, entre muitas conquistas, na década de 70 elevou a paródia a uma arte nobre graças a filmes como "Balbúrdia no Oeste" ou "Frankenstein Júnior".
Porém, aos 93 anos, também pertence ao grupo de risco elevado de potencial contágio pelo coronavírus e por isso, nada melhor do que prevenir.
Num vídeo que se tornou viral (como é apropriado por estes tempos), em que o o pai permanece protegido do outro lado de uma porta de vidro e dentro de casa, Max Brooks, um conhecido escritor que aborda pandemias na ficção ("WWZ: Guerra Mundial" tornou-se um filme em 2013 com Brad Pitt), explica como todos devem respeitar o "distanciamento social" e outras meditas de restrição, como evitar multidões e lavar as mãos.
Max Brooks, de 47 anos, dá ainda um exemplo "arrasador" dos potenciais efeitos da pandemia e é importante dar o contexto: o pai é um dos últimos sobreviventes de uma geração de ouro, juntamente com os seus grandes amigos Carl Reiner (97 anos, provavelmente mais conhecido entre nós pela trilogia "Ocean´s Eleven") e Dick Van Dyke (94 anos, imortalizado ao lado de Julie Andrews em "Mary Poppins").
"Se eu apanhar coronavírus, provavelmente ficarei bem. Mas se eu lhe transmitir, ele pode passar ao Carl Reiner, que pode passar a Dick Van Dyke, e antes que eu perceba, aniquilei uma geração de lendários comediantes. No caso do coronavírus, tenho que pensar em quem posso infetar. E você também", esclarece.
Max recapitula as boas práticas e apela às pessoas para ficarem em casa se tiverem essa opção e o pai, figurante de luxo, naturalmente tem direito à "punchline": "Vai para casa. Vai".
VEJA O VÍDEO.
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