Jake Gyllenhaal ainda quer ser Batman, um papel que lhe escapou no início da carreira.

Num momento em que alguns fãs dizem têm feito saber que gostariam de vê-lo em "The Brave and the Bold", o projeto "Batman" em preparação na DC Studios do universo gerido por James Gunn e Peter Safran (separado dos filmes com Robert Pattinson), a resposta foi categórica quando o Screen Rant perguntou se ainda estava interessado em ser o super-herói: "Claro. Seria sempre uma honra".

Gyllenhaal justificou com a admiração por esses papéis serem "clássicos", interpretados por 'outros atores incríveis', comparando com a experiência do teatro.

Numa entrevista a Howard Stern revelada esta quinta-feira, o ator de 43 anos recordou como foi ser um dos finalistas do 'casting' para "Batman - O Início" (2005), ao ponto de fazer um teste com o fato para a câmara, antes de Christian Bale ser anunciado como o eleito do realizador Christopher Nolan em setembro de 2003.

Também contou que fez parte do 'casting' por volta de 1999 para o principal papel masculino de "Moulin Rouge" (2001), de Baz Luhrmann: 'Era eu, o Heath [Ledger] e o [escolhido] Ewan McGregor. Chegou a esse ponto. Foi aí que ouvi falar pela primeira vez do Heath", recordou sobre o futuro parceiro de "O Segredo de Brokeback Mountain" (2005).

Refletindo sobre as rejeições, admitiu a desilusão, mas enfatizou a importância de manter uma atitude positiva.

"No final, aprende-se a pensar 'Existe outro. Posso tentar e participar e testar para outro. Irei conseguir outra coisa qualquer. É assim. Adota-se essa atitude", explicou.

Gyllenhaal confirmou e mostrou-se grato pelos dois realizadores terem entrado diretamente em contacto com ele para dar a notícia de que não tinha sido o escolhido.

“Quando se chega tão longe, há uma legitimidade real para potencialmente conseguir algo. Não é como se eles estivessem a dizer, ‘Ah, muito obrigado’. Eles estão a dizer, ‘Vi estas facetas tuas que realmente queria no papel e acho que são maravilhosas. Mas, no final, acabei por seguir nesta direção porque combina melhor com esta pessoa", recordou.

O ator também admitiu que existem outros 'não fatores' que se metem no processo de 'casting' com os quais prefere não perder muito tempo.

"Se se começa a pensar nisso, simplesmente não funciona. Não é saudável. Portanto, eu simplesmente... tentamos e seguimos em frente. Na altura, recordo-me de ter pensado... acabei de receber um telefonema do próprio Christopher Nolan. É muito 'cool'. Cheguei bastante longe", concluiu.

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