Ao confirmar que a dupla se vai voltar a juntar, prosseguindo uma colaboração que já deu ao cinema "Uma História de Violência" (2005), "Promessas Perigosas" (2007) e "Um Método Perigoso" (2011), Viggo Mortensen lamentou a falta de reconhecimento do realizador David Cronenberg.
"A coisa que nunca percebi sobre o Cronenberg é que ele teve quase meio século a fazer filmes e muitos realmente bons. Ele é claramente um dos mestres vivos", começou por dizer numa entrevista ao UPROXX sobre o cineasta de "Os Parasitas da Morte" (1975), "Coma Profundo" (1977), "A Ninhada" (1979), "Scanners" (1981), "Experiência Alucinante" (1983), "A Mosca" (1986), "Irmãos Inseparáveis" (1998), "O Festim Nu" (1991, "M. Butterfly" (1993) ou "Crash" (1996).
"E, no entanto, este é um homem que luta sempre anos para conseguir o mínimo de financiamento para os seus filmes. Que nunca são realmente caros. Ele cumpre sempre ou fica abaixo do orçamento, cumpre ou termina as rodagens antes do previsto. Ele não desperdiça dinheiro. Os seus filmes não perdem dinheiro. Às vezes, rendem algum dinheiro. Ele é incrivelmente confiável, profissional e criativo. Por que deveria ser tão difícil?", continuou.
"Não percebo. Porque é que o David Cronenberg nunca, jamais, foi nomeado pela Academia por escrever ou realizador um filme? Para mim isso é inexplicável, mas a vida é assim", concluiu o desabafo.
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