As mulheres desta aldeia perdida entre o Norte de África e o Médio Oriente têm, desde sempre, que ir buscar água à fonte. Mas a fonte fica longe, a caminhada montanha acima é difícil e o sol queima… Até que Leila (Leïla Bekhti), uma rapariga recém-casada, decide que já é tempo de mudar as coisas. E propõe às outras mulheres uma estratégia para conseguirem que os homens façam tudo para levar a água canalizada até à aldeia onde já há telemóveis.
Radu Mihaileanu deixou a Roménia em 1980 e começou, pouco depois, a trabalhar em França em montagem e assistência de realização, enquanto realizava um conjunto de curtas-metragens. Em 1993, filmou a sua primeira longa-metragem, Trahir, sobre a dissidência de um poeta face ao regime estalinista romeno. O filme seguinte, Train de vie, abordava os campos de concentração nazis sob uma perspectiva burlesca e foi premiado nos festivais de Sundance e de Veneza em 1998.
«Vai e Vive», de 2004, foi a primeira aproximação à história dos judeus etíopes, que continuou com o documentário «Opération Moïse».
«O Concerto», o filme anterior a
«La Source des Femmes», abriu a 11ª edição da Festa do Cinema Francês e foi o vencedor do Prémio do público.
O filme é exibido hoje, 16 de outubro, às 22h00, no Cinema São Jorge, com a presença de Radu Mihaileanu, e passa depois a 22 de outubro, pelas 22h00, no Cinema Passos Manuel, no Porto, a 30 de outubro, às 22h00, no Teatro Municipal de Faro, e a 5 de novembro, às 23h30, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra.
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