1940. Durante a guerra Sino-Japonesa, o Tenente Kurokawa regressa a casa com o prestígio de um soldado condecorado. Sem braços nem pernas, sobrevive com as duras marcas das batalhas travadas em território chinês.
Na sua aldeia, os moradores têm esperança que Shigeko, a mulher daquele Tenente, honre o Imperador e a Pátria ao tornar-se um exemplo para todos, cumprindo o seu dever de cuidar daquele «bom soldado».
O filme é muito crítico sobre a postura da Ásia que conduziu às guerras fratricidas no continente na primeira metade do século XX. Segundo o realizador
Kōji Wakamatsu, «na Guerra, os seres humanos são violados, dilacerados e queimados por outros seres humanos. Humanos que violam outros humanos. Humanos que dilaceram outros humanos. Humanos que queimam outros humanos. Existe tal coisa como uma guerra justa? Antes da chegada das nuvens de cogumelos, das bombas incendiárias ou dos massacres em larga escala, havia casas iluminadas repletas de homens, mulheres, idosos e crianças – seres humanos. Era nessas casas que eles comiam e dormiam, comiam e dormiam; viviam a sua rotina diária. Qual é o sentido da guerra? Qual é o sentido de pessoas matarem pessoas em nome da sua pátria».
«Caterpillar» é exibido hoje, 11 de Novembro, Às 21h30, no Centro de Congressos.
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