Jaafar Jackson, de 26 anos, vai interpretar o seu famoso tio Michael Jackson no filme sobre a sua vida, anunciou a produção esta segunda-feira.
"O Jaafar personifica o meu filho. É maravilhoso vê-lo a continuar o legado dos artistas e intérpretes Jackson”, diz a matriarca Katherine Jackson no comunicado oficial do estúdio Lionsgate.
Apesar de não ter qualquer qualquer experiência como ator em cinema ou televisão, o produtor salienta que a escolha do filho de Jermaine Jackson (irmão mais velho de Michael Jackson e membro dos Jackson 5), surgiu após um longo 'casting' a nível mundial.
"Conheci o Jaafar há mais de dois anos e fiquei impressionado com a forma como ele personifica organicamente o espírito e a personalidade de Michael. Foi algo tão poderoso que, mesmo depois de fazer uma busca a nível mundial, ficou claro que ele é a única pessoa para assumir este papel. Estou muito entusiasmado por ele ter aceite interpretar o seu tio e mal posso esperar para que o mundo o veja no grande ecrã como Michael Jackson", destaca Graham King.
Note-se que se trata do mesmo produtor de "Bohemian Rhapsody", sobre a vida de Freddie Mercury e dos Queen, cujo sucesso nos cinemas em 2018 lançou um corrida às vidas das estrelas da música.
Palavras de elogio também são as do realizador do projeto, Antoine Fuqua.
"É incrivelmente emocionante ver Jaafar trazer Michael à vida. Houve uma ligação tão espiritual quando conheci o Jaafar, que tem uma capacidade natural para emular o Michael e uma química tão grande com a câmara", diz o responsável por filmes como "The Equalizer", "Dia de Treino", "Assalto à Casa Branca", "Southpaw - Coração de Aço", a nova versão de "Os Sete Magníficos" (2016) ou o recente "Emancipação", com Will Smith.
O projeto foi conhecido em novembro de 2019 e tem como argumentista John Logan, que escreveu "Gladiador", "O Aviador" e "007: Skyfall".
A produção ambiciona contar a história da ascensão e o estrelato como "rei do pop", mas também a controversa vida familiar, as cirurgias plásticas e as acusações de pedofilia que o acompanharam nos últimos anos até à morte em 2009, aos 50 anos, de paragem cardíaca provocada por um cocktail de sedativos.
"Os primeiros filmes da minha carreira foram videoclips, e ainda sinto que combinar filme e música é uma parte profunda de quem sou. Para mim, não há artista com o poder, o carisma e o puro génio musical de Michael Jackson. Fui influenciado a fazer videoclips assistindo ao seu trabalho - o primeiro artista negro a tocar em alta rotação na MTV. A sua música e essas imagens fazem parte da minha visão de mundo, e a oportunidade de contar a sua história no ecrã ao lado de sua música foi irresistível", dizia Fuqua no início deste ano ao ser anunciado como o realizador.
A rodagem deve arrancar na parte final de 2023.
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