Em conferência de imprensa, a diretora do Festival Internacional de Cinema do Porto, Beatriz Pacheco Pereira, disse que o encontro, que vai ter lugar no dia 06 de março no Rivoli Teatro Municipal, «não vai ser um debate inútil, por uma razão muito simples, vão começar a debater financiamentos, mas vai ser também debatida a relação do cinema português com o público, que, como sabem, é muito fraca».
A organização do festival anunciou também os convidados internacionais que vão marcar presença no evento que decorre entre 28 de fevereiro e 09 de março, contando-se entre eles os nomes de Aharon Keshales e Navot Papushado, realizadores do filme «Big Bad Wolves», obra considerada por Quentin Tarantino como a melhor de 2013.
«Tendo em conta aquilo que é o orçamento do festival poderá ser surpreendente o número de convidados», realçou o presidente do Fantasporto, Mário Dorminsky, que acrescentou já estar a ser preparada a edição do próximo ano.
O cofundador do evento voltou a sublinhar que a programação pretende «fazer lembrar velhos tempo do Rivoli, em que as pessoas dão uns saltinhos na cadeira».
Na conferência de imprensa anterior, Mário Dorminsky havia dito que o Fantasporto quer voltar a atrair os públicos virados para o cinema fantástico dito «mais tradicional».
De acordo com a seleção oficial, publicada em dezembro, a 34.ª edição do festival de cinema vai ter como filme de abertura oficial
«Academia de Vampiros», de Mark Waters, estando o encerramento a cargo de
«The Railway Man - Uma Longa Viagem», de Jonathan Teplitzky, com Colin Firth e Nicole Kidman.
Dos 53 filmes portugueses presentes no festival, dois são longas-metragens: «O Espinho da Rosa», produção luso-guineense de Filipe Henriques, a concurso na secção Cinema Fantástico, e «Pecado Fatal» de Luís Diogo, que concorre na Semana dos Realizadores.
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