Dorminsky falava na
apresentação da 30ª edição do Fantasporto que este ano atravessou algumas dificuldades financeiras. «Temos apoios de muitos amigos que ao longo dos anos estiveram sempre connosco», declarou o responsável, sublinhando que se não fosse pelo apoio da Unicer, o Fantasporto «estaria com a corda à garganta».
A demora do Turismo de Portugal pode comprometer a presença de grandes nomes do cinema no festival, uma vez que estas verbas destinam-se a pagar viagens, cachés e estadias. Mário Dorminsky lamentou a situação, que já não é uma novidade para a organização.
«Nós mantivemo-nos no Porto durante 30 anos e queremos continuar», disse. «Bastava mudar o festival de cidade e não teríamos problemas financeiros», sentenciou Mário Dorminsky.
Com um orçamento de cerca de três milhões de euros, a programação e a qualidade do Fantasporto não ficou prejudicada com os problemas financeiros, garantiu o director daquele que é considerado um dos 25 mais importantes festivais de cinema do mundo.
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