A ação, apresentada num tribunal de Santa Monica, na região de Los Angeles, na passada segunda-feira, afirma que Weinstein "utilizou o seu poder na indústria do entretenimento para manchar a reputação de Judd e limitar a sua capacidade de encontrar trabalho".
O processo cita os comentários que Weinstein fez ao realizador Peter Jackson para que não incluísse Judd no elenco de "O Senhor dos Anéis", garantindo que era "um pesadelo" trabalhar com ela.
"Com estas afirmações infundadas, Weinstein conseguiu incluir a senhorita Judd numa lista negra, destruindo a sua oportunidade de trabalhar numa saga com 17 prémios da Academia e muitas outras nomeações", destaca a ação.
"A patética realidade é que Weinstein adotou represálias contra a senhorita Judd por rejeitar as suas ofertas sexuais um ano antes, quando a encurralou num quarto de hotel sob a alegação de falar de negócios".
Judd adiantou que o valor da indemnização será destinado ao fundo de defesa do movimento MeToo.
Um porta-voz de Weinstein recordou que Judd apareceu em dois filmes do produtor após "O Senhor dos Anéis": "Frida" (2002) e "Para Lá da Fronteira" (2009).
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