«E Agora? Lembra-me» é um documentário dirigido e protagonizado por Joaquim Pinto, que vive há vinte anos com os vírus VIH e hepatite C. A obra estabelece-se como sequência de «apontamentos sobre um ano de tratamentos experimentais», «uma reflexão aberta e eclética no tempo e na memória, sobre epidemias e globalização, sobre a sobrevivência, além de todas as expectativas, a dissidência e o amor absoluto», como se lê na nota de intenções do filme.
Produtor de
João César Monteiro,
Teresa Villaverde ou
José Álvaro de Morais,
Joaquim Pinto é realizador de obras como
«Porca Miséria» (2007), «Moleque de rua» (1997), «Das Tripas coração» (1992) e «Uma pedra no bolso» (1988).
Depois de Locarno, o filme de Joaquim Pinto, produzido pela CRIM, será apresentado no festival Queer, em setembro, em Lisboa.
O Leopardo de Ouro, a mais alta distinção do certame, foi para o filme
«Historia de la meva Mort», de
Albert Serra. O filme do realizador espanhol, com mais de duas horas de duração, junta as personagens Drácula e Casanova.
O Leopardo de Prata para a Melhor Realização foi para o sul-coreano
Hong Sangsoo pelo filme
«U ri sunhi», sobre uma jovem e a forma como ela vê os três homens que amou, adianta a AFP.
O filme norte-americano
«Short Term 12», realizado por Destin Cretton, recebeu três prémios, entre eles, o Leopardo de Prata para a Melhor Atriz que dsitingue o trabalho de Brie Larson.
«Tableu noir», do suíço Yves Yersin recebeu uma Menção Especial do Júri Internacional, assim como o Prémio Ambiente, entregue pelo Júri Jovem.
O documentário helvético é rodado numa escola na montanha, no cantão de Neuchâtel, pouco antes do seu encerramento.
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