O documentário “Soma das partes”, de Edgar Ferreira, que revisita os sessenta anos da criação da Orquestra Gulbenkian, estreia-se nos cinemas a 20 de junho, foi hoje anunciado.
“Soma das partes” reúne imagens inéditas de arquivo, registos de atuações da Orquestra Gulbenkian, de ensaios e de bastidores, cruza depoimentos de intérpretes, compositores, maestros e musicólogos, e desvenda como é que a fundação decidiu criar este projeto em 1962.
O documentário é sobre “a história de uma orquestra que contribuiu de forma determinante para o enriquecimento do panorama musical português, gravou mais de 70 discos e atuou ao lado de muitos dos maiores intérpretes no mundo da música”, refere a produtora.
No filme participam, entre outros, a pianista Maria João Pires, a violoncelista Maria José Falcão, a maestrina Joana Carneiro, o pianista Evgeny Kissin, os maestros Lawrence Foster e Lorenzo Viotti, o compositor Luís Tinoco e o musicólogo Rui Vieira Nery.
A Orquestra Gulbenkian estreou-se ao vivo em outubro de 1962, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, com a designação de Orquestra de Câmara Gulbenkian, e tinha apenas 12 instrumentistas. Atualmente a sua formação alargada, com mais de meia centena de músicos, permite-lhe interpretar um repertório que pode ir do período barroco ao clássico e romântico e à música contemporânea.
“Soma das Partes” resultou de uma encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian à produtora Galope Films e ao realizador Edgar Ferreira, que também fez um documentário sobre o Coro Gulbenkian ("Coro – 60 anos do Coro Gulbenkian") e outro sobre o maestro Michel Corboz, que dirigiu este ensemble vocal, intitulado “A música é bela, os aeroportos são tristes”.
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