A Disney cortou 75 postos de trabalho na Pixar, incluindo os dois mais importantes funcionários ligados ao recente filme "Lightyear", que foi um fracasso de bilheteira do estúdio, revelou a agência Reuters.
Com um orçamento de 200 milhões de dólares, o 'spin-off' de "Toy Story" com a voz de Chris Evans, lançado em 2022, teve críticas pouco entusiásticas e arrecadou apenas 226,7 milhões nas bilheteiras a nível mundial. Por comparação, "The Incredibles 2", com o mesmo orçamento, chegou aos 1,2 mil milhões de dólares.
A contribuir para o mau desempenho esteve o boicote de 14 países do Médio Oriente e Ásia por mostrar a relação de um casal do mesmo sexo.
Agora, um dos que sai da Pixar é o seu realizador Angus MacLane, um veterano com 26 anos de carreira e ligado às equipas criativas de títulos emblemáticos como "Toy Story 4" e "Coco".
Outra veterana que perdeu o emprego foi Galyn Susman, a produtora de "Lightyear", que estava na Pixar desde o lançamento do primeiro "Toy Story" em 1995.
Os fãs do estúdio também reconheceram o nome por causa de outro episódio: foi a "salvadora" de "Toy Story 2" quando alguém na Pixar apagou 90% do filme por acidente dos computadores da Pixar.
Em licença de maternidade e a trabalhar a partir de casa, Galyn Susman tinha uma cópia que permitiu ao estúdio reconstruir o filme sem perder todo o trabalho e recomeçar do zero.
De saída está ainda Michael Agulnek, vice-presidente da publicidade a nível mundial da Pixar desde 2015.
A Reuters nota que o corte de 75 postos de trabalho na Pixar é pequeno no universo de cerca de 1200 funcionários, mas destacam-se porque o estúdio é uma força criativa cujas sagas e personagens geram receitas em toda a Disney.
A última vez que tinha acontecido foi em 2013, quando foram cortados 30 postos de trabalho pela altura em que foi adiada a estreia de "A Viagem de Arlo" (2015) e removido (mas não despedido) o seu realizador Bob Peterson.
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