A atriz mexicano-queniana Lupita Nyong'o presidirá, em fevereiro, ao júri do Festival Internacional de Cinema de Berlim, o primeiro grande encontro cinematográfico do ano na Europa, anunciaram os organizadores na segunda-feira (11).
A Berlinale, como o evento alemão é popularmente conhecido, indicou à AFP que Nyong'o será a primeira pessoa negra nos seus 74 anos de história a dirigir o painel que seleciona os vencedores dos principais prémios, o Urso de Ouro e o Urso de Prata.
Os diretores do festival, Mariette Rissenbeek e Carlo Chatiran, declararam-se "felizes e orgulhosos" por Nyong'o, vencedora do Óscar de Melhor Atriz Secundárias por "12 Anos Escravo", ter aceitado o posto.
"Lupita Nyong'o encarna aquilo que gostamos no cinema: versatilidade para realizar diferentes projetos, dirigir-se a diferentes públicos e coerência com uma ideia que é bastante reconhecível nas seus personagens, por mais diversas que pareçam", afirmaram em comunicado.
Nyong'o nasceu na Cidade do México de pais quenianos e cresceu no Quénia antes de estudar cinema e teatro nos EUA, onde trabalhou inicialmente em várias produções cinematográficas.
O seu primeiro grande sucesso como atriz veio com o papel de Patsey na impactante longa-matragem de Steve McQueen, com o qual conseguiu a estatueta dourada.
Os seus outros sucessos nos ecrãs incluem o papel da guerreira Nakia no filme de super-heróis da Marvel "Black Panther" e na sua sequela, o filme de terror de Jordan Peele "Nós" e "Star Wars: o Despertar da Força".
A Berlinale, que acontecerá entre 15 e 25 de fevereiro, é, ao lado de Cannes e Veneza, um dos três festivais de cinema mais importantes da Europa, e serve como lançamento anual para a indústria.
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