Apesar do sucesso, Barbra Streisand acha que foi "uma má ideia" a mais recente versão de "Assim Nasce uma Estrela", com Bradley Cooper e Lady Gaga.
A opinião contrasta com entrevistas que deu quando o filme estreou no outono de 2018, bem como a "bênção" ao projeto quando visitou a rodagem, como disse Bradley Cooper na época.
Grande sucesso de bilheteira, nomeado para oito Óscares e vencedor da estatueta de Melhor Canção com "Shallow", o filme de 2018 é o mais recente de quatro que já se fizeram sobre a história da talentosa pretendente a estrela que casa com uma celebridade auto-destrutiva, cujo sucesso cai a pique à medida que o dela sobe.
Com as duplas Janet Gaynor e Frederic March (1937) e Judy Garland com James Mason (1954), os dois primeiros filmes decorriam no mundo do cinema, enquanto o da música era o palco do terceiro (1976), com Barbra Streisand e Kris Kristofferson.
Isso parece pesar no veredito da atriz e cantora, que teve uma mão forte das decisões da sua versão.
"Quando fiz 'A Star Is Born' achei que a Judy Garland era tão boa que teria de o mudar. A minha personagem tornou-se uma cantora compositora guitrristae mudámos um pouco a história. No início, quando ouvi que ia ser feito outra vez, era suposto ser Will Smith e Beyoncé, e pensei, isso é interessante. Fazer realmente diferente outra vez, um diferente tipo de música, atores integrados, achei que era uma ótima ideia. Portanto, fiquei surpreendida quando vi como era tão parecido com a versão que fiz em 1976", revelou Barbra Streisand numa entrevista divulgada este domingo à noite ao programa de entrevistas australiano The Sunday Project.
Quando a entrevistadora sugeriu que talvez devesse interpretar isso como um elogio, Streisand completou a sua ideia.
"Não sei. Achei que era uma má ideia. Atenção, foi um grande sucesso. Não posso contestar o sucesso, mas não me interesso tanto pelo sucesso como pela originalidade", rematou.
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